terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Dois em cada três fumantes morrerão por causa do cigarro, diz estudo

Estudo australiano ainda apontou que a expectativa de vida dos tabagistas é dez anos menor do que a dos não tabagistas

cigarro
Cigarro: risco de morte prematura entre tabagistas é três vezes maior (Thinkstock/VEJA)
A cada três fumantes, dois morrerão por causa do cigarro. A estimativa foi feita por um estudo australiano publicado nesta terça-feira no periódico BMC Medicine.
A pesquisa contou com a participação de mais de 200 000 indivíduos maiores de 45 anos, acompanhados por quatro anos. Ao todo, 7,7% dos participantes eram fumantes e 34,1% já tinham fumado na vida.
No período em que o estudo foi realizado, 5 593 pessoas morreram. Os pesquisadores, então, analisaram as causas dos óbitos e sua ligação com o tabagismo. No caso dos fumantes, dois terços das mortes estavam relacionadas ao tabaco e foram causadas por problemas como doenças respiratórias, doenças cardiovasculares e derrame.
“Nós descobrimos que os tabagistas têm cerca de três vezes mais risco de morrer prematuramente, comparados com quem nunca fumou. Além disso, os fumantes morrerão, por estimativa, dez anos antes que os não fumantes”, diz Emily Banks, pesquisadora na Universidade Nacional Australiana e coautora do estudo.
De acordo com Emily, as descobertas são importantes para lembrar que a luta contra o tabaco não está vencida e que os esforços para controlar o tabagismo precisam continuar. 

Maneiras de parar de fumar

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Desassociar o cigarro do prazer

O fumante associa o cigarro a momentos de prazer, como a pausa no trabalho e a cerveja no bar com os amigos. Para quebrar esse padrão, a hora de fumar deve deixar de ser agradável. "A pessoa deve passar a fumar sozinha e, se possível, de maneira desconfortável, como em pé na área de serviço", sugere Jaqueline Issa, cardiologista diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração da USP (Incor). "Só assim ela vai realmente entender que é dependente, porque vai perceber que teve de levantar do sofá, onde estava sentada confortavelmente, para ir à área de serviço fumar."
(Da redação de VEJA.com)

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