terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Rio Mamoré, em Guajará, RO, chega a 9,90m e estado de alerta é decretado

Com a ascensão do nível do Rio Mamoré, os moradores dos bairros Triângulo, Cristo Rei, Centro, Tamandaré, Industrial, São José e Santo Antônio receberão visitas da Defesa C, que avaliará as condições da moradia (Foto: Dayanne Saldanha/G1)Com a ascensão do nível do Rio Mamoré, os moradores dos bairros Triângulo, Cristo Rei, Centro, Tamandaré, Industrial, São José e Santo Antônio receberão visitas da Defesa C, que avaliará as condições da moradia (Foto: Dayanne Saldanha/G1)
Com a certeza de que haverá uma nova cheia nos rios Madeira e Mamoré, a Prefeitura Municipal e a Defesa Civil de Guajará-Mirim (RO), município a 330 quilômetros de Porto Velho,  decretaram, nesta terça-feira (27), situação de alerta. Os moradores que foram atingidos pela cheia de 2014 receberão visitas da Defesa Civil para avaliar a situação deste ano e serão notificados a deixar o local. O Rio Mamoré sobe mais de quatro centímetros por dia, alcançando a marca de 9,90 metros nesta data.
Com a ascensão do nível do Rio Mamoré, os moradores dos bairros Triângulo, Cristo Rei, Centro, Tamandaré, Industrial, São José e Santo Antônio receberão visitas da Defesa Civil para avaliar as condições da moradia e se a área pode voltar a ser alagada. Caso seja confirmado o risco, o órgão emitirá uma notificação pedindo a evacuação da área.
“Do [bairro] Santo Antonio até a estrada de ferro foi tudo mapeado, delimitando a área de risco. Os bombeiros já colocaram barracas a disposição da Defesa Civil. Em uma reunião com o estado, falaram que haverá enchente constantemente. Com isso, pedimos asfaltamento da rodovia 421 e a linha 29 para não ficarmos isolados”, explica Marcelo sobre as barracas montadas no ginásio de esportes Afonso Rodrigues, que recebeu cerca de 30 famílias que tiveram suas casas alagadas pela enchente do rio Mamoré."Queremos estar mais preparados para a enchente deste ano”, diz o prefeito Dulcio Mendes.
A Defesa Civil está melhor equipada e com mais pessoas, conta o coordenador Marcelo Alves. Os bairros atingidos já estão mapeados e os veículos da prefeitura já foram requisitados para ajudar na remoção dos atingidos, quando necessário.

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