quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Mãe de japonês refém do EI faz novo apelo a premiê pela vida do filho

Junko Ishido, mãe do jornalista japonês Kenji Goto, sequestrado pelo Estado Islâmico, faz apelo pela vida de seu filho nesta quarta-feira (28) em Tóquio (Foto: Shizuo Kambayashi/AP)Junko Ishido, mãe do jornalista japonês Kenji Goto, sequestrado pelo Estado Islâmico, faz apelo pela vida de seu filho nesta quarta-feira (28) em Tóquio (Foto: Shizuo Kambayashi/AP)
A mãe do refém japonês ameaçado de morte pelo grupo jihadista Estado Islâmico fez um emocionado apelo ao primeiro-ministro japonês nesta quarta-feira (28) para que ele salve seu filho.
Junko Ishido, mãe do jornalista Kenji Goto, leu seu apelo ao premiê Shinzo Abe diante de jornalistas em Tóquio. “Por favor, salve a vida de Kenki”, disse a mulher, implorando para que Abe trabalhe com o governo jordaniano até o fim para tentar salvar seu filho.
Em uma mensagem, os extremistas disseram que os dois reféns seriam mortos em 24 horas – no fim da noite desta quarta no horário do Japão (fim da manhã no Brasil) se a Jordânia não libertasse a iraquiana Sajida al-Rishawi.Os esforços para libertar Goto e o piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh, também feito refém pelo Estado Islâmico, ganharam urgência com a divulgação de um ultimato pelo grupo nesta terça-feira (27).
O vídeo, postado em sites jihadistas, mostra uma foto de Goto segurando a foto do piloto jordaniano com a suposta voz de Goto formulando a ameaça. Sua autenticidade não pode ser imediatamente verificada.
Integrantes de tribos jordanianas fazem protesto pela libertação do piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh, sequestrado pelo Estado Islâmico, em Amã (Foto: Raad Adayleh/AP)Integrantes de tribos jordanianas fazem protesto pela libertação do piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh, sequestrado pelo Estado Islâmico, em Amã (Foto: Raad Adayleh/AP)
Os militantes desistiram de cobrar um resgate, e agora dizem que vão soltar Goto em troca pela libertação de al-Rishawi, condenada por ataques jihadistas que está detida na Jordânia. A mulher foi condenada à morte na Jordânia por seu envolvimento com um ataque a hotéis que matou 60 pessoas em Amã em 2005.
Os militantes radicais capturaram o piloto jordaniano após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão liderada pelos Estados Unidos no leste da Síria em dezembro.
O Japão prometeu trabalhar com a Jordânia para conseguir a soltura dos dois reféns após a morte de outro japonês na semana passada, mas reiterou que não vai ceder ao terrorismo.
Imagem retirada de vídeo no Youtube publicado nesta terça (27)  em que Kenji Goto aparece segurando uma foto do que parece ser o piloto  Mu'ath al-Kaseasbeh (Foto: AP)Imagem retirada de vídeo no Youtube publicado nesta terça (27) em que Kenji Goto aparece segurando uma foto do que parece ser o piloto Mu'ath al-Kaseasbeh (Foto: AP)

Nenhum comentário: