Há setenta e dois anos, os prisioneiros de Auschwitz foram libertados, no fim da segunda guerra mundial.
A data – 27 de janeiro – foi designada pelas Nações Unidas como o Dia Internacional de Lembrança do Holocausto.
Nessa sexta-feira, sobreviventes voltaram ao maior campo de concentração construído pelos nazistas, para marcar a data e homenagear as vítimas. O polonês Bogdan Bartnikowski falou sobre como se sente ao lembrar dessa época de sua vida.
Só em Auschwitz, cerca de um milhão de judeus foram mortos, além de outros grupos, como ciganos e homossexuais.
E milhares de pessoas com alguma deficiência física ou intelectual já haviam sido alvo da ideologia de “raça pura” dos nazistas, com o chamado “programa de eutanásia”.
Elas eram mortas com overdose de remédios e em câmaras de gás. Essas vítimas foram especialmente lembradas no tributo do Parlamento alemão, nas palavras do presidente da casa, Norbert Lammer.
Familiares das vítimas também participaram da cerimônia no parlamento. A alemã Sigrid Falkenstein, sobrinha de uma das milhares de pessoas mortas pelo “programa de eutanásia”, lembrou que depende de nós manter essa lembrança viva. E que não é possível compreender nem o presente nem o futuro sem a memória do passado.
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