Em "Babilônia", novela de Gilberto Braga que estreia nesta segunda (16), Camila Pitanga viverá sua primeira protagonista no horário nobre. Regina, a personagem, é uma mulher batalhadora, que vende coco na praia e vive no Morro da Babilônia, na zona sul do Rio. Esta também é a primeira vez que a atriz de 37 anos representará uma moradora de um morro carioca, realidade que ela conhece bem.
“Já morei ali perto, no Chapéu Mangueira, quando tinha 17 anos. Mudamos, eu, meu pai [o ator Antonio Pitanga] e meu irmão [o ator Rocco Pitanga], para a casa da Bené [a ex-governadora Benedita da Silva, madrasta da atriz], porque a nossa estava em reforma. Lá não havia pobreza extrema. Tinha precariedade, mas com um pouco mais de dignidade. O que vi de mais forte foi a violência do tráfico”, lembra a atriz, capa da edição de Marie Claire de março.
Não é a única semelhança que a atriz guarda com a personagem. Heroína numa história que conta com uma dupla de vilãs –interpretadas por Glória Pires e Adriana Esteves-, Regina terá um romance com um advogado idealista (vivido por Thiago Fragoso), com o qual lutará contra as injustiças de classe e preconceitos.
Engajada politicamente, a atriz participou, no começo do ano, da campanha “Jovem Negro Vivo”, a convite da Anistia Internacional. “Realmente me importo com essa questão – como negra e mãe que sou. Nós precisamos acordar e acabar com essa anestesia, parar de fingir que é tudo natural e que são apenas exceção casos como o do Amarildo [o pedreiro carioca Amarildo Dias de Souza, desaparecido após uma abordagem policial na Favela da Rocinha, no Rio, em julho de 2013. O caso virou símbolo do abuso de autoridade e da violência da Polícia Militar e ganhou repercussão internacional].”
VIDA SEM GRANDES FUROS
Fora da televisão, Camila mantém uma vida discreta. Mãe de Antônia, 6, fruto da relação com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto, entre 2000 e 2011, namora o ator mineiro Sergio Siviero, 47, que conheceu durante a preparação da peça “O Duelo”. “ Não dá para dizer quem tomou a iniciativa, o movimento partiu dos dois. Para melhorar, ele se dá muito bem com a minha filha. Ele é afetuoso e ela é uma menina bastante aberta. É fácil se apaixonar pelo Sergio.”
Avessa à badalação, a atriz que estreou na Globo aos 16 anos, conta que já foi neurótica com a fama, mas que hoje considera o culto à celebridade “um veneno”. “Optei por me preservar. Com o tempo, os paparazzi perceberam que não tenho uma vida de grandes furos e não me meto em confusão. Se posso escolher, prefiro ir a lugares menos manjados. Evito o Leblon, porque tem outros bairros em que posso ir a um restaurante sem uma lupa apontada para mim.”
“Já morei ali perto, no Chapéu Mangueira, quando tinha 17 anos. Mudamos, eu, meu pai [o ator Antonio Pitanga] e meu irmão [o ator Rocco Pitanga], para a casa da Bené [a ex-governadora Benedita da Silva, madrasta da atriz], porque a nossa estava em reforma. Lá não havia pobreza extrema. Tinha precariedade, mas com um pouco mais de dignidade. O que vi de mais forte foi a violência do tráfico”, lembra a atriz, capa da edição de Marie Claire de março.
Não é a única semelhança que a atriz guarda com a personagem. Heroína numa história que conta com uma dupla de vilãs –interpretadas por Glória Pires e Adriana Esteves-, Regina terá um romance com um advogado idealista (vivido por Thiago Fragoso), com o qual lutará contra as injustiças de classe e preconceitos.
Engajada politicamente, a atriz participou, no começo do ano, da campanha “Jovem Negro Vivo”, a convite da Anistia Internacional. “Realmente me importo com essa questão – como negra e mãe que sou. Nós precisamos acordar e acabar com essa anestesia, parar de fingir que é tudo natural e que são apenas exceção casos como o do Amarildo [o pedreiro carioca Amarildo Dias de Souza, desaparecido após uma abordagem policial na Favela da Rocinha, no Rio, em julho de 2013. O caso virou símbolo do abuso de autoridade e da violência da Polícia Militar e ganhou repercussão internacional].”
VIDA SEM GRANDES FUROS
Fora da televisão, Camila mantém uma vida discreta. Mãe de Antônia, 6, fruto da relação com o diretor de arte Cláudio Amaral Peixoto, entre 2000 e 2011, namora o ator mineiro Sergio Siviero, 47, que conheceu durante a preparação da peça “O Duelo”. “ Não dá para dizer quem tomou a iniciativa, o movimento partiu dos dois. Para melhorar, ele se dá muito bem com a minha filha. Ele é afetuoso e ela é uma menina bastante aberta. É fácil se apaixonar pelo Sergio.”
Avessa à badalação, a atriz que estreou na Globo aos 16 anos, conta que já foi neurótica com a fama, mas que hoje considera o culto à celebridade “um veneno”. “Optei por me preservar. Com o tempo, os paparazzi perceberam que não tenho uma vida de grandes furos e não me meto em confusão. Se posso escolher, prefiro ir a lugares menos manjados. Evito o Leblon, porque tem outros bairros em que posso ir a um restaurante sem uma lupa apontada para mim.”
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