Bem Estar desta quinta (1) mostrou como diferenciar a gripe da dengue.
Entre sintomas da doença, estão febre, dor no corpo e dor atrás dos olhos.
A dengue é uma doença que ameaça cada vez mais grandes cidades do Brasil. No Bem Estar desta quinta-feira (1), a pediatra Ana Escobar e o biólogo Fernando Bernardini explicaram quais os sintomas da doença e deram dicas de como evitá-la.
como congestão nasal e tosse são característicos da dengue, mas isso não é verdade – a doença dá febre alta, dor no corpo e nas articulações e dor atrás dos olhos, mas não congestão ou tosse.
Esses sinais são mais comuns em uma simples gripe, que se diferencia não só por isso, mas por dar uma febre não tão alta quanto a da dengue. Em caso de vômito, desmaio ou dor na região abdominal, pode ser que a dengue esteja piorando e, por isso, é preciso procurar um médico.
Como explicou a pediatra Ana Escobar, se o paciente tem dengue, o número de plaquetas cai e a vedação dos vasos sanguíneos fica comprometida, fazendo com que o sangue extravase - é a chamada dengue hemorrágica. Nessa situação, a mais grave, a doença pode levar até mesmo à morte. A médica alerta ainda que, em caso de suspeita, não se deve usar medicamentos que tenham ácido acetilsalicílico porque eles podem diminuir ainda mais o número de plaquetas.
O biólogo Fernando Bernardini alertou ainda que pessoas que vivem perto de quem já teve dengue alguma vez correm um risco um pouco maior já que a autonomia de voo do mosquito é muito pequena - ele circula apenas por 50 a 100 metros ao redor de onde nasceu. Para piorar, ele pode contaminar até 300 pessoas nos 45 dias de vida que tem, ou seja, é muita gente para um espaço pequeno, o que exige um pouco mais de cuidado e atenção. Uma das dicas é usar um repelente que tenha a substância icaridina, eficaz contra a piscada do mosquito.
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