Se você estava se lamentando por morar no hemisfério sul e não ter visto a gigantesca chuva de meteoros provocada pelo cometa 209P, não fique triste. Como previsto, a Terra passou dentro da nuvem de fragmentos, mas quase ninguém viu os meteoros. Por quê?
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É que a tão esperada chuva que deveria ocorrer na madrugada do dia 24 praticamente não aconteceu. Visualmente, poucos objetos foram observados e a extraordinária taxa de até 400 meteoros por hora não se confirmou.
Observadores situados no hemisfério norte contaram que no momento do ápice da chuva camelopardalídeas (ou girafídeas), ocorrida por volta das 07h00 UTC (04h00 pelo horário de Brasília) a quantidade de meteoros observados não chegou nem a 20 fragmentos por hora.
No entanto, diferente das observações visuais, detecções feitas por ondas de rádio por um grupo de pesquisadores Belgas comprovaram que durante o momento máximo do evento a Terra foi bombardeada por um número muito maior de objetos, que em alguns instantes chegaram a mais de 120 impactos por hora contra a alta atmosfera.
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A diferença entre os objetos detectados por radio e o baixo número de observações visuais pode estar relacionado ao tamanho das partículas presentes nas nuvens de detritos deixadas pelo cometa 209P e que interceptaram a orbita terrestre.
Clique para ampliar Sondagens feitas pela Canadian Meteor Orbit Radar revelaram que a maior parte dos ecos de radar foram provocados por partículas muito pequenas, com massa da ordem de miligramas. Dado as pequenas dimensões, o brilho resultante da entrada na atmosfera oscilou entre as magnitudes 6 e 7, praticamente impossíveis de serem vistas pelo olho humano. Em outras palavras, os meteoros ocorreram, mas brilharam tão fraco que não puderam ser observados.
Artes: no topo, time-lapse registrado pelo National Weather Service mostra o registro de alguns meteoros provenientes da constelação de camelopardalis (girafa) criados pelas nuvens de detritos do cometa 209P Linear. Na sequência, detecção dos meteoros feitas por um grupo de pesquisadores belgas através de ondas de rádio. A detecção por esse método contou cerca de 120 meteoros por hora no momento máximo do evento. Acima, um meteoro camelopardalídeo desgarrado registrado nos céus de Illinois, EUA. Créditos: NWS, Belga meteor Group, Kevin Palmer, Apolo11.com.
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É que a tão esperada chuva que deveria ocorrer na madrugada do dia 24 praticamente não aconteceu. Visualmente, poucos objetos foram observados e a extraordinária taxa de até 400 meteoros por hora não se confirmou.
Observadores situados no hemisfério norte contaram que no momento do ápice da chuva camelopardalídeas (ou girafídeas), ocorrida por volta das 07h00 UTC (04h00 pelo horário de Brasília) a quantidade de meteoros observados não chegou nem a 20 fragmentos por hora.
No entanto, diferente das observações visuais, detecções feitas por ondas de rádio por um grupo de pesquisadores Belgas comprovaram que durante o momento máximo do evento a Terra foi bombardeada por um número muito maior de objetos, que em alguns instantes chegaram a mais de 120 impactos por hora contra a alta atmosfera.
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A diferença entre os objetos detectados por radio e o baixo número de observações visuais pode estar relacionado ao tamanho das partículas presentes nas nuvens de detritos deixadas pelo cometa 209P e que interceptaram a orbita terrestre.
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