Objetivo será discutir implicações na segurança da 'zona euro-atlântica'.
Organização propôs ainda outra reunião com participação da Rússia.
A Otan terá uma nova reunião de emergência sobre a Ucrânia, nesta terça-feira (4), a pedido da Polônia, que solicitou o encontro amparando-se no artigo 4º da organização.
Todo Estado membro da Otan pode solicitar uma reunião de emergência, amparando-se no artigo 4º, sempre que "a integridade territorial, independência política ou segurança de uma das partes for considerada ameaçada".Os 28 embaixadores dos países membros da aliança se reunirão porque "os acontecimentos na Ucrânia e nos arredores são considerados uma ameaça aos países vizinhos membros da Otan e têm implicações sérias e diretas na segurança e estabilidade da zona euro-atlântica", indicou o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, em um comunicado.
A Otan acrescentou que Rasmussen contactou, ainda, o embaixador russo na aliança, para lhe propor "uma reunião extraordinária do Conselho Rússia-Otan sobre a situação na Ucrânia" na próxima quarta-feira.
O embaixador "prometeu estudar a proposta", segundo um comunicado da aliança. A aliança atlântica teve ontem um encontro semelhante, a pedido da Polônia.
As reuniões convocadas sob o artigo 4º são pouco frequentes. As mais recentes foram organizadas a pedido da Turquia, devido ao conflito sangrento na Síria.
O artigo 5º da ata de fundação da Otan pode ser evocado se algum de seus membros for vítima de um ataque armado, considerado um ataque a todos os membros da aliança militar, e precisa de uma resposta de todos.
Em 1997, a Ucrânia assinou um acordo em que se tornou um aliado extra-Otan e membro não-permanente da organização.
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