Campala, 30 jul (EFE).- Pelo menos uma pessoa morreu em decorrência do vírus Ébola em Campala, capital da Uganda, onde as autoridades sanitárias informam que se propagou o surto detectado recentemente no oeste do país, que já matou pelo menos 14 pessoas e infectou outras 20.
A ministra de Saúde ugandense, Christine Ondoa, confirmou nesta segunda-feira em entrevista coletiva que um dos dois pacientes hospitalizados faleceu devido à doença.
Além disso, Ondoa alertou que o surto havia se estendido a mais regiões que se pensava inicialmente, em parte devido a 'uma detecção tardia'.
O presidente ugandense, Yoweri Museveni, anunciou hoje em comunicado que sete médicos e 13 enfermeiros foram postos em quarentena, já que começaram a tratar os doentes antes de saber que estavam contagiados pelo Ébola e por isso não usaram as medidas preventivas adequadas.
Por sua parte, o jornal local 'New Vision' acrescentou que foram detectados mais dois casos no distrito ocidental de Kibale, onde surgiu o surto e até o momento havia pelo menos 20 casos confirmados.
No final de semana passado, o Ministério de Saúde ugandense indicou que pelo menos 14 pessoas haviam morrido por esta doença no último mês, após confirmar-se o surto de Ébola em Kibale.
Várias equipes médicas do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde e de Centro de Controle de Doenças foram desdobradas em Kibale para tentar conter a expansão do surto.
O Ébola é uma febre hemorrágica que mata uma grande percentagem dos infectados, atua com rapidez e é transmitida pelo contato.
Desde o início deste século, o atual é o quarto surto da doença confirmado em Uganda, dos quais o mais grave foi em 2000, quando morreram 170 pessoas. EFE
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