Ficou parecendo que Pedro Bial quis fazer um misto de "Provocações" (Cultura) com "Programa Livre", mas ficou só no desejo. A atração estava editada demais, não dava para entender a linha de raciocínio dos convidados (porque o apresentador não deixava), tinha um entra e sai de pessoas que atrapalhou a dinâmica da produção e, o pior, estava muito ensaiado. Ou alguém acreditou que o caso do suposto assédio no qual um simpático chefe fala do funcionário que deu em cima da bela estagiária havia terminado em tragédia? Só Maria Paula...
Alexandre Pires era DJ, tudo bem, mas fica difícil crer que ele escolheu as músicas que embalaram o programa. E isso não tem nada a ver com a parte intelectual do artista. É que as músicas se encaixavam muito perfeitamente nos casos. Seria melhor Bial ter avisado que havia selecionado algumas canções e que caberia ao cantor escolher as melhores para a produção.
Uma outra coisa: muita gente dava pulos de alegria pelo fato do "Big Brother Brasil" ser exibido em "apenas quatro meses" porque assim não precisaria ouvir os longos discursos de Bial o ano inteiro. Pois bem, isso acaba de mudar! Toda semana teremos um texto "marcante" do jornalista. Deus, na moral, alguém avisa? Enfim, faltou ao "Na Moral" improviso. Se fosse ao vivo, talvez o programa tivesse mais "caldo" ou mais tempero. Do jeito que estreou, ele ficou sem sal.
Como diz um amigo do blog, a Globo acertou em todas suas novelas neste ano, mas está errando em seus programas. Talvez seja pura má vontade já que a atração de Fátima Bernardes frustrou as expectativas, mas a produção de Bial não empolgou muito, não. Mas foi só o primeiro. Vamos ver como ficará o segundo.
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