Cerca de 80 pessoas participaram do evento, que é uma ação do diretório municipal que vem percorrendo os bairros da cidade ouvindo as reivindicações e propostas da população para melhorias em suas regiões. Este programa foi posto em prática nas cidades de Belo Horizonte e Curitiba, ambas administradas pelo PSB, onde as sugestões foram incorporadas ao programa de governo das duas prefeituras.
“Nosso propósito com esse projeto em todos os distritos de Duque de Caxias, é levar a discussão do programa de governo participativo às comunidades, e também expandir a discussão política. Com isso as pessoas se sentem estimuladas, recebendo a missão de debater. E oferecer propostas que possam contribuir na melhoria de vida da comunidade”, afirma o presidente do diretório de Duque de Caxias do PSB, Dr. Del.
O presidente estadual do PSB, Alexandre Cardoso, participou do encontro com os moradores. “Acompanhamos em Curitiba e Belo Horizonte este projeto e vimos o quanto a população foi beneficiada. Na capital do Paraná, foram instaladas, por exemplo, creches que funciona até às 20 horas, o que dá mais tranquilidade a mulher que trabalha e não tem condições de sair cedo do emprego para pegar o filho. Isso é planejar a cidade. Por isso, trouxemos este programa para Caxias com o objetivo de ouvir a população em suas reivindicações”, destaca ele.
Enchente a cada chuva, segurança pública, conservação das ruas são alguns dos problemas que afetam a vida de quem reside na região. “Não temos água há muito tempo. Chegamos no posto de saúde e a marcação de consulta é demorada”, revela o morador.
“A Educação em Caxias está péssima. Tentei a transferência de meu filho de oito anos e não havia vaga em qualquer colégio municipal. Como isso pode acontecer”, afirma Monique Ferreira de Oliveira.
Faltam creches e escolas para os moradores da região. A maioria dos moradores são obrigados a procurarem vagas em colégios municipais localizados em bairros distantes. Algumas destas escolas ficam em áreas de risco.
Na questão da Saúde e do Transporte não faltam críticas por parte dos moradores. “Se alguém chega passando mal na UPA é mandado procurar o hospital Moacir do Carmo. Durante o dia chega-se fácil ao hospital, mas e a noite? Como os ônibus deixam de circular a meia noite, não temos como receber atendimento médico” , revela Grinaldo José da Silva.
“Meu irmão necessita de hemodiálise, infelizmente as clínicas do município alegam que não existem vagas. A solução é recorrer a um hospital público no Rio de Janeiro. A prefeitura não oferece sequer o transporte dos pacientes para outra cidade onde possam fazer o tratamento”, diz, Daniel Carlos.
Contando com uma única empresa de ônibus quem reside na localidade fica refém dos horários irregulares. O preço da passagem também recebeu reprovação dos participantes, principalmente daqueles que se dirigem ao Centro, sendo cobrado por um trecho de aproximadamente cinco quilômetros o valor de R$ 2.60.
Coleta do lixo irregular e falta de limpeza das ruas são pontos negativos apontados pelos moradores do Engenho do Porto. A ausência de áreas de lazer é motivo de queixa. “Os jovens procuram outros locais para se divertir, pois aqui não há o que fazer. Não temos um cinema de qualidade. Por isso, as pessoas vão para o Rio onde temos opções”, reclama a estudante Laís.
Foram apontados pelos moradores os principais problemas da região. O tão esperado Top 10 da noite.
1)- Segurança
2)- Água
3)- Saúde
4)- enchente
5)- Lazer
6)- Preço da Passagem
7)- Creche
8)- Curso Profissionalizante
9)- Infraestrutura
10)- Politica de Integração social
2)- Água
3)- Saúde
4)- enchente
5)- Lazer
6)- Preço da Passagem
7)- Creche
8)- Curso Profissionalizante
9)- Infraestrutura
10)- Politica de Integração social
Fonte: DiárioDemocrático
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