domingo, 16 de novembro de 2014

Homem reclama da comida e arranca parte do couro cabeludo da mulher

Vítima foi escalpelada no sábado com um facão; Prisão foi no domingo (16).
Polícia Civil cumpriu mandado de prisão com base na Lei Maria da Penha.


A vítima teve parte do couro cabeludo arrancada pelo companheiro em Teresópolis (Foto: Divulgação/Polícia Civil)A vítima teve parte do couro cabeludo arrancada
pelo companheiro em Teresópolis
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Uma mulher de 64 anos teve parte do couro cabeludo arrancada, segundo a polícia, pelo próprio companheiro com o uso de um facão, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. O mandado de prisão preventiva, expedido pela Justiça, foi cumprido por volta das 12h deste domingo (16), em menos de 24h do crime. O homem de 51 anos estava em casa, no bairro Pimentel, de onde tinha fugido na noite anterior. A própria vítima relatou à polícia, ao ser liberada do hospital, que ele começou a agredí-la após demonstrar insatisfação com a refeição no próprio sábado (15). 
Facão usado por Roberto José Ferreira, de 51 anos, em Teresópolis (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Facão usado na tentativa de homicídio foi
apreendido (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
“Eles brigavam constantemente por motivos banais e ele a agredia. O casal, junto há 13 anos, tem uma filha adolescente, que não estava em casa na hora em que a mãe foi golpeada. O facão usado pelo agressor foi apreendido", disse Juliana Menescal, delegada adjunta da 110ª delegacia.
Ainda segundo a delegada, a mulher chegou a correr risco de vida e por isso ele vai responder por tentativa de homicídio. A polícia também identificou outros registros do homem por agressão contra a companheira. Ele ficará preso com base na Lei Maria da Penha até a conclusão do inquérito policial.
“O histórico é antigo e ela não poderia voltar para a casa com ele solto pelo alto risco de matá-la”, afirmou a delegada, concluindo que ele será transferido para o presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (17).
A polícia afirma que no momento da prisão, assim como quando escalpelou a vítima, o homem estava embriagado. E o mesmo disse que não tinha condições de depor, somente em juízo.


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