quinta-feira, 19 de junho de 2014

Túmulo do Drácula pode ter sido encontrado na Itália




Publicado em 18.06.2014
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Pesquisadores da Universidade de Tallinn (Estônia) acreditam que os
 restos mortais de Vlad III 
– “Vlad, o Empalador” -, o homem que inspirou a criação de Drácula,
 estão enterrados em uma 
igreja em Nápoles, na Itália.
Para provar isso, no entanto, os pesquisadores precisam abrir
 esse túmulo – o que pode ser 
uma ideia extremamente péssima. Será que eles vão levar estacas
 de madeira e alho nessa 
empreitada?lad III foi príncipe da Valáquia, uma província histórica 
da Romênia, três vezes. 
Ele viveu entre 1431 e 1476. Sua família nobre era parte da Ordem
 do Dragão, que estava 
envolvida na luta contra a expansão do Império Otomano na Europa.
Seu pai foi apelidado de Dracul, que significa “Dragão”, de forma que
 Vlad se tornou “Drácula”, 
ou “Filho do Dragão”.
Já a filha de Drácula, Maria, foi levada para a corte napolitana,
cuja família governante era 
aliada à sua, onde ela foi adotada e se casou com um nobre
napolitano.
Depois de sua morte, o príncipe foi apelidado de “Vlad,
 o Empalador” devido à sua prática de
 empalar seus inimigos. O nome do conde vampiro Drácula
 do famoso livro de Bram Stoker, de 
1897, foi inspirado em seu reinado.
No final de 1476, Vlad foi derrotado pelos otomanos.
 Alguns historiadores acreditam que ele foi morto,
 sua cabeça foi levada para Constantinopla e seu corpo
 enterrado em um mosteiro na Romênia.
No entanto, a arqueóloga Erika Stella diz ter descoberto
evidências que sugerem que Vlad na verdade foi capturado
 e resgatado por sua filha. Documentos mostram que Maria
 pagou um resgate para os turcos por Vlad, que foi então
 levado para Nápoles.
A ideia da equipe de pesquisa é que o príncipe tenha falecido
 por lá e sido sepultado na igreja de Santa Maria La Nova,
 no mesmo lugar que sua filha e genro.
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O colega de Erika, Raffaello Glinni, um estudioso da história medieval,
 aponta para um túmulo particular da igreja, do século 16, que tem
símbolos que teriam sido usados pelo príncipe romeno.
Esses símbolos, incluindo um da Casa de Cárpatos da Transilvânia,
 são incongruentes com o túmulo de um nobre italiano.
“Quando você olha para as esculturas em baixo-relevo, o simbolismo
é óbvio. O dragão significa Drácula e as duas esfinges opostas
representam a cidade de Tebas, também conhecida como Tepes.
 Nestes símbolos, o próprio nome do Conde Drácula Tepes está escrito”.
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O próximo passo da pesquisa é abrir o túmulo para buscar mais evidências
dessa hipótese. Eles já pediram autorização oficial para tanto. [io9DailyMail]

tem 24 anos, é jornalista, apaixonada por esportes, livros de suspense, séries de todos os tipos e doces de todos os gostos.

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