sábado, 3 de agosto de 2013

Condenados a 624 anos de prisão Policiais Militares do “Massacre do Carandiru” perdem seus cargos públicos

Após cinco dias, chega ao fim à segunda etapa do julgamento do crime que ficou conhecido como “Massacre do Carandiru”.
A primeira etapa foi realizada em abril deste ano e teve 23 dos 26 policiais militares julgados na época condenados a 156 anos de prisão pela morte de 13 detentos, os policiais estão respondendoo processo em liberdade até que termine todos os recursos disponíveis juridicamente
Após horas de reunião e depois de responderem cerca de 7.300 perguntas o júri condenou na madrugada de hoje os 25 policiais, que na época do crime faziam parte da Rota, à 624 anos de prisão pela conduta assumida por eles ao entrar no pavilhão 9 do Carandiru em 1992.
Os policiais foram julgados e condenados pela morte de 52 internos que estava presentes no pavilhão nove do presídio, no entanto podem recorrer da decisão em liberdade.
O julgamento considerado maior já feito em São Paulo teve ao todo 84 policiais de diversas frentes acusados pelas 111 mortes causadas após a invasão, porém apenas 78 desses policiais ainda estão vivos.
O júri considerou através dos depoimentos de testemunhas que os policiais agiram sem chance de defesa para os detentos, muitos deles inclusive foram feridos por balas de diferentes calibres, o que configura a violência dos fatos.
Os Pm´s condenados perderão seus cargos públicos, e após a leitura da sentença 5 dos que estavam calados resolveram se manifestar, dentre eles o então Coronel Modesto Madia, que atuava chefiando a Rota no dia em que tudo aconteceu, que relatou à todos que também ficou chocado com todas aquelas mortes ocorridas no Carandiru.
Outros dois julgamentos referentes a esse caso estão previstos para acontecer, sendo um no mês de outubro desse ano e outro em fevereiro de 2014.

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