Na maior cidade do Norte de Minas já choveu 408,4 milímetros no mês de janeiro, o que representa 71% do volume registrado em todo ano de 2015. Na noite dessa quarta-feira (20) foram 85,3 mm, segundo o Inmet. A média histórica registrada em Montes Claros, nos últimos 30 anos, é de 230 mm no mês de janeiro, sendo que no mesmo mês em 2015 não houve registro de chuvas.
Segundo a Defesa Civil, 1300 famílias vivem em 17 áreas de risco, e, somente nessa quarta-feira foram 31 ocorrências relacionadas às chuvas. A mais grave foi na Vila São Francisco de Assis, um dos pontos mais críticos da cidade. Uma casa desabou e uma família ficou desabrigada. Ao todo, na cidade, cinco famílias [25 pessoas] tiveram que deixar suas casas e foram encaminhadas para a Defesa Civil Municipal.
Uma força-tarefa foi formada entre o Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Montes Claros e Cemig, e está sendo utilizado o Sistema de Comando em Operações ( SCO) e reuniões diárias são realizadas no quartel do 7º BBM para traçar os Planos de Ação, segundo os bombeiros.
Nesta semana, a prefeitura anunciou que as famílias que vivem nas áreas de risco na cidade e estiverem cadastradas no Programa Minha Casa Minha Vida, por medida emergencial, serão encaminhadas a uma casa do programa. As famílias que se negarem a deixar as casas serão desligadas do programa.
Em Montalvânia, também no Norte de Minas, a chuva que caiu nas últimas 24 horas deixou 40 pessoas desabrigadas, segundo a prefeitura. Por causa do temporal que começou na noite de terça-feira (19), o Rio Cocha transbordou e invadiu casas próximas ao afluente. As famílias que moram no local tiveram que sair das residências e se abrigarem em casas de parentes e conhecidos.
Segundo o prefeito da cidade Jordão Medrado, as famílias que vivem em locais de risco estão sendo retiradas das moradias. “Nós alugamos casas para as famílias que não tinham para onde ir. Elas vão permanecer nelas até haver condições de voltar para suas casas”.
Outro problema foi detectado nas estradas vicinais da região, que ficaram intransitáveis por causa da água e lama. Quatro clubes da cidade foram inundados pela água. Foram registradas duas quedas de árvores na zona rural do município.
Jordão Medrado ressaltou que se continuar chovendo, vai ser preciso recorrer ao governo. “O volume de chuva foi bem maior que a expectativa. Se a chuva continuar, teremos que pedir ajuda”, conclui.
Unaí
Em Unaí, no Noroeste do estado, segundo a prefeitura, choveu 100 mm nas últimas 24 horas. As hidrelétricas Baixo Unaí e Queimados estão sendo monitoradas constantemente pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O prefeito Delvito Alves afirma que as áreas mais afetadas estão na zona rural, onde algumas pontes caíram e a coleta de leite foi prejudicada.
Em Unaí, no Noroeste do estado, segundo a prefeitura, choveu 100 mm nas últimas 24 horas. As hidrelétricas Baixo Unaí e Queimados estão sendo monitoradas constantemente pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. O prefeito Delvito Alves afirma que as áreas mais afetadas estão na zona rural, onde algumas pontes caíram e a coleta de leite foi prejudicada.
Por causa das chuvas, o Rio Preto, que corta toda a cidade, está acima do nível normal, e transbordando nos Bairros Jacilândia, Politécnica e Cacheira
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