sexta-feira, 29 de junho de 2012

Chega a 12 o número de ônibus incendiados em São Paulo - São Paulo - R7


Ônibus incendiado Jardim ÂngeloEdison Temoteo/AE
Décimo primeiro caso ocorreu na região do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista

Um ônibus foi incendiado no início da madrugada desta sexta-feira (29) na praça Felix, Jardim Damper, região de Cangaíba, na zona leste de São Paulo. Cerca de meia hora antes, outro coletivo havia sido atacado na avenida Simão Caetano Nunes, na região do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista.

Com os dois casos ocorridos entre a noite desta quinta e a madrugada desta sexta, chega a 12 o número de ônibus incendiados na região metropolitana de São Paulo em uma semana. O governo nega que haja ação orquestrada da facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.

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De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública, o motorista do coletivo afirmou à polícia que passava pela praça Felix às 0h05 quando ouviu um barulho e em seguida percebeu que o veículo estava pegando fogo. Segundo o condutor, cerca de dez pessoas atacaram o ônibus com garrafas de líquido inflamável.

Não houve vítimas e ninguém foi preso. O caso foi registrado no 24º DP (Ermelino Matarazzo) como incêndio, e a polícia investiga o caso.

No ataque ocorrido mais cedo, por volta das 23h30 da quinta-feira, os bandidos abordaram o motorista, ordenaram que todos os passageiros saíssem do veículo e atearam fogo.

Os ataques a ônibus começaram na última sexta-feira (22), quando ocorreu o primeiro caso em Taboão da Serra. A Polícia Militar afirmou nesta quinta-feira (28) que reforçou o policiamento com a Força Tática e que vai colocar policiais à paisana nos ônibus para combater as ações criminosas.

A informação foi divulgada na manhã da quinta-feira (28) pelo sub-comandante-geral da PM, Hudson Camilli. Ele afirmou também que a corporação vai colocar viaturas descaracterizadas para seguir alguns coletivos em locais onde a polícia acredita que os crimes podem acontecer.

De acordo com o secretário-adjunto de Segurança Pública, Jair Manzano, os ataques são uma reação dos traficantes à intensificação do combate ao tráfico de drogas, e ocorrem em locais próximos de onde há venda ou ocorreram apreensões de entorpecentes.

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