Depois de articular os praianos e conquistar grande parte do público, Jonas deixa a casa em terceiro lugar
Por Nany Mata
"Não faltou nada. Estou totalmente satisfeito. Se estou aqui agora é porque Fael é um grande homem. Tenho certeza que ele será o vencedor desse programa”, disse Jonas ao sair da casa. Até ele? Sim, mesmo confinado ele conseguiu perceber que na décima segunda edição do Big Brother Brasil não havia o que fazer para reverter o resultado. Com 54% dos poucos votos de um público parte fanático, parte desestimulado com o andamento do programa, o Mister veio dar o ar da graça aqui fora. Por pouco Jonas não chegou à final, basicamente, por uma questão de sorte ou falta dela, ele não ficou até o último dia. Primeiramente, porque neste ano são dois e não três finalistas, além disso, Fabiana conquistou a última liderança em uma prova que venceria quem ‘chutasse’ mais rápido as respostas. Fosse ela sua concorrente no paredão, sairia rejeitada, como vai acontecer amanhã.
Jonas foi legal dentro da casa, cometeu alguns deslizes como algumas grosserias com as meninas com quem se envolveu – ou não se envolveu, apenas ‘pegou’ – e excesso de auto-confiança. O Mister só chorou algumas horas antes de deixara casa, pois já havia percebido quem era o dono do jogo e enxergou sua derrota ali, quando foi formado esse paredão. Jonas não viveu livremente em praticamente nenhum momento que não enquanto cantava na festa karaokê. Dois únicos momentos em que assiste Jonas externando seus sentimentos, de resto, o vi jogar em cada fala. Com apenas 26 anos, ele foi um moleque também e quando conquistava minha torcida, derrapava, agindo como um idiota arrogante com meninas ainda mais jovens, que se deixaram levar por sua beleza e não tiveram a astúcia de jogar enquanto curtiam o momento, como ele fez. Tal beleza não veio sozinha em Jonas, ao contrário do que eu esperava de um mister – talvez por lembranças de Rodrigão na edição passada. Jonas armou e jogou muito, ponto para ele. Longe de mim dizer que ele merecia o prêmio, mas um cara que ganhou o público de casa até aqui, sem para isso se destruir com os concorrentes, merece que tiremos o chapéu. O pouco que faltou a Jonas foi fazer o público entender que ele proporcionou momentos de diversão, amor e ódio que Fael não esteve nem perto de fazer. Jonas esteve longe de ter a graça e simpatia de Monique, porém ao contrário dela se aliou aos caras certos, ainda que sua praia fosse a selva, como disse João Carvalho sobre si mesmo. Assim como o mineiro e até melhor do que ele, o gaúcho percebeu a tempo que jogo explícito agrada alguns, mas não ganha o jogo. Pena que Jonas ficou no quase e serviu de encosto pra Fael pegar o prêmio.
* Nany Mata é jornalista, trabalha como assessora de imprensa na MHD Comunicação e é colaboradora do Cartas Para Pi, onde fala de BBB e outros reality shows. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário