Pela manhã, terminal rodoviário em Nova Iguaçu ficou sem ônibus.
A greve de empresas de ônibus em cinco municípios da Baixada Fluminense afeta 1 milhão de pessoas nesta sexta-feira (30). As informações são do Transônibus, Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Nova Iguaçu. As cidades que confirmaram adesão à paralisação, iniciada nesta quinta-feira (29), são Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita.
Mais cedo, o presidente do Sindicato de Trabalhadores do Transporte Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva, havia dito que 15 cidades do Rio tinham entrado em greve nesta manhã. Procurado novamente peloG1, o presidente informou no começo desta tarde que dependia de balanço de adesão para confirmar o número.
Mais cedo, o presidente do Sindicato de Trabalhadores do Transporte Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva, havia dito que 15 cidades do Rio tinham entrado em greve nesta manhã. Procurado novamente peloG1, o presidente informou no começo desta tarde que dependia de balanço de adesão para confirmar o número.
A classe reivindica 16% de reajuste no salário base e o aumento na cesta básica. Em contra proposta, as empresas reunidas no Transônibus ofereceram 10% de reajuste salarial e 25% de aumento na cesta básica.
Na Região Metropolitana, a paralisação foi confirmada na quinta-feira (29), no seguintes municípios: Niterói, São Gonçalo, Maricá, Tanguá e Itaboraí. Juntos, os ônibus nos municípios da Baixada e da Região Metropolitana atendem mais de 2 milhões de pessoas.
Multa diária de R$ 300 mil
Segundo o sindicato, pela manhã, 60% a 65% dos mais de 3 mil ônibus da frota foram colocados nas ruas para atender a população. Nas primeiras horas do dia, no entanto, a oferta não chegou a 40%, conforme determina liminar do Sindicato dos Rodoviários. A punição para o descumprimento é de multa diária de R$ 300 mil por dia, segundo determina a liminar do Tribunal Regional do Trabalho.
A frota dos cinco municípios é de 3.300 ônibus, divididos em 110 linhas municipais e 265 intermunicipais.
Segundo o sindicato, pela manhã, 60% a 65% dos mais de 3 mil ônibus da frota foram colocados nas ruas para atender a população. Nas primeiras horas do dia, no entanto, a oferta não chegou a 40%, conforme determina liminar do Sindicato dos Rodoviários. A punição para o descumprimento é de multa diária de R$ 300 mil por dia, segundo determina a liminar do Tribunal Regional do Trabalho.
A frota dos cinco municípios é de 3.300 ônibus, divididos em 110 linhas municipais e 265 intermunicipais.
Pela manhã, havia poucos ônibus e passageiros no Terminal Rodoviário de Nova Iguaçu. A universitária Sara Pinto Ferreira, de 18 anos, contou que esperou duas horas por um ônibus que a levasse a Duque de Caxias, onde estuda.
Falta de ônibus em Nova Iguaçu
Já Vera Lucia Nogueira, que há dois dias está na casa de amigos em Nova Iguaçu para resolver problemas pessoais, desistiu de voltar para casa, em Caxias. "Eu tinha médico em Caxias, estou com todos os exames aqui, mas desisto. Está demorando muito e acho que nem vai ter (ônibus)", disse mais cedo.
Por volta das 9h, motoristas e cobradores de um movimento de oposição ao sindicato da categoria fizeram uma manifestação no terminal em favor da greve, mas contra o que chamam de falta de apoio do sindicato. Alguns manifestantes hostilizavam motoristas de ônibus que passavam e que, segundo eles, estariam furando a greve.
Já Vera Lucia Nogueira, que há dois dias está na casa de amigos em Nova Iguaçu para resolver problemas pessoais, desistiu de voltar para casa, em Caxias. "Eu tinha médico em Caxias, estou com todos os exames aqui, mas desisto. Está demorando muito e acho que nem vai ter (ônibus)", disse mais cedo.
Por volta das 9h, motoristas e cobradores de um movimento de oposição ao sindicato da categoria fizeram uma manifestação no terminal em favor da greve, mas contra o que chamam de falta de apoio do sindicato. Alguns manifestantes hostilizavam motoristas de ônibus que passavam e que, segundo eles, estariam furando a greve.
Na Região Metropolitana, a paralisação foi confirmada na quinta-feira (29), no seguintes municípios: Niterói, São Gonçalo, Maricá, Tanguá e Itaboraí.
Sem tumultos
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva, disse, nesta manhã, que não soube de registros de tumultos nos terminais rodoviários da Baixada Fluminense.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Nova Iguaçu, Joaquim Graciano da Silva, disse, nesta manhã, que não soube de registros de tumultos nos terminais rodoviários da Baixada Fluminense.
Ele acredita que a população não foi muito prejudicada porque na noite de quinta-feira (29), antes da assembleia que decidiu pela greve, recebeu do TRT a determinação de que, mantivesse a circulação de 70% da frota nos horários de pico e 40% ao longo do dia.
"Essa determinação está sendo obedecida", garantiu . Uma nova assembleia está marcada para as 17h desta sexta.
Alguns pessoas contrárias à administração de Joaquim Graciano fizeram um protesto em frente ao sindicato. Eles acusam o presidente de não dar apoio aos grevistas. Joaquim, por sua vez, disse que apoia a decisão da assembleia que decidiu pela greve, mas afirma que alguns militantes tomaram iniciativas por conta própria desrespeitando sua liderança.
De manhã, 40 policiais militares do 20º BPM (Mesquita) se dividiram no patrulhamento dos terminais rodoviários de Nova Iguaçu e Nilópolis e estações ferroviárias de Olinda, Edson Passos, Mesquita, Juscelino, Nova Iguaçu, Comendador Soares e Austin, todas na Baixada Fluminense. Segundo a PM, não houve tumulto.
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