O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Antonio Zavala, confirmou que 22 pessoas morreram asfixiadas no incêndio e outras quatro depois no hospital.
Zavala contabilizou ainda dez feridos, três deles estão ainda hospitalizados. Além desses, bombeiros e um policial tiveram ferimentos no atendimento da emergência.
"Nenhuma pessoa sofreu queimaduras, a maioria morreu por asfixia. Cumprimos nosso trabalho de resgatar as vítimas, mas as portas estavam totalmente fechadas", justificou o chefe dos bombeiros.
O incêndio mobilizou 15 unidades de bombeiros e atingiu o primeiro andar do prédio. Conforme testemunhas contaram à imprensa, o fogo começou quando um grupo tentava fugir do centro de reabilitação.
Gianfranco Horta, um dos sobreviventes, relatou à emissora "Rádio Programas del Perú (RPP)" que alguns internos do primeiro andar atearam fogo aos panos exigindo a saída deles da instituição.
"Eles queriam fugir e começaram a jogar lençóis em chamas, porque a porta estava fechada com chave", detalhou Hortas, quem escapou ileso com outras pessoas que estavam no segundo andar.
Moradores da região revelaram que 60 pessoas estavam internadas no centro, apesar de a instituição não ter autorização para funcionar
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