domingo, 29 de janeiro de 2012

Assim caminha a humanidade.


Infelizmente o ano de 2012 não contabilizou boas notícias para a humanidade. A cada ano acompanhamos desfechos que nos entristecem, envergonham ou nos deixam indignados. Acredito que 2012 está sendo recordista em fatos desagradáveis. Pergunto-me onde iremos chegar se as coisas continuarem desta forma. A mãe natureza tem gritado forte e retomado o que é seu por direito. Áreas que foram invadidas e aterradas para darem lugar a belas construções, cidades inteiras engolidas pelas enchentes, o sol queimando a mata seca por falta de rios que tiveram seus cursos desviados. A violência urbana aterrorizando, as drogas invadindo as escolas, as ruas, as famílias. Mas estes ainda não são os fatos estarrecedores, não! Ora, a imprensa mundial comemorava uma importante vitória de longos anos de batalha pela liberdade de expressão. A televisão perdeu terreno para a simpática Internet e toda as imprensa e seus meios de comunicação, inclusive os blogueiros e cidadãos comuns passaram a utilizar a Internet como âncora de notícias e informações. Hoje todos nós já colocamos o pé atrás. Sabemos que a tal liberdade de expressão, Direito legalmente assegurado e conquista muito comemorada, está com seus dias contados. Aliás, contados de direito, porque de Fato já estavam. Viveremos em liberdade vigiada, onde alguém dirá o que podemos dizer sem o mínimo respeito á liberdade de expressão. Será que vamos regredir e voltar a ser macacos? Como passar por cima de uma Lei naturalmente constituída? É hora de rever posições, repensar os fatos e antes da decisão, verificar os estragos que virão em consequência das atitudes. A humanidade, digo aqueles que não constituem o poder, não é funcionário, mas patrão. Eleitores não trabalham para o Estado ou a Nação, eles elegem aqueles que lá estão para que possam prestar serviços. O que faz uma empresa privada cujo funcionário não cumpre as regras e ordens da empresa? Demite! Choramos e lamentamos vários episódios no Brasil e no mundo, onde o Poder segue de encontro a quem o elegeu, contrariando a vontade Soberana da população. A regra número um de todo ser humano ético e razoável atenta que na iminência do dissídio, convêm abrir o leque do diálogo pacífico e justo, ouvindo as partes e buscando a melhor solução para ambas as partes. Infelizmente nos falta muito ainda para entendermos que não estamos mais nos anos 60 e que tudo evoluiu, inclusive a humanidade. Fatos lamentáveis como o de Pinheirinhos, tragédias como a do Rio de Janeiro, e ações como as dos projetos SOPA e PIPA. Onde está a bandeira tremulante da democracia? E que exemplo estamos dando para aqueles que acreditavam neste regime?

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