A colisão em pleno espaço entre o satélite americano Iridium 33 e o russo Cosmos 2251, ocorrida em 2009, produziu uma das maiores formações de lixo espacial de que se tem notícia. Os fragmentos da colisão estão em queda constante e reentram na atmosfera quase todos os dias, mas você pode saber onde e quando vão cair.
Clique para ampliar Atualmente, cerca de 1700 fragmentos dos dois satélites estão sendo monitorados pelas agências espaciais e à medida em que o reentram na atmosfera produzem bolas de fogo que variam de brilho de acordo com o tamanho de cada fragmento. A quantidade de detritos é tamanha que entre dois e quatro pedaços penetrem na atmosfera da Terra toda semana.
Para saber quando e onde essas reentradas ocorrerão, estamos colocando à disposição do público uma nova ferramenta de rastreio que permitirá acompanhar e prever o trajeto desse lixo espacial e também avaliar se um determinado objeto luminoso visto em alguma localidade pode ter sido provocado por um desses fragmentos.
Utilizando uma combinação de modelos de decaimento orbital, a previsão do Satview.org leva em consideração, entre outros parâmetros, o fluxo solar atual e sua possível evolução nos próximos dias, permitindo que a estimativa da queda possa ser prevista com margem de erro de até 8 horas.
É importante salientar que por serem reentradas descontroladas, não existem previsões oficiais sobre quando e onde elas ocorrerão, sendo que as agências espaciais só emitem notas com poucas horas de antecedência. Entretanto, a boa qualidade da modelagem utilizada já permite avaliar com bastante precisão o trajeto dos fragmentos e fornecer uma estimativa confiável sobre o possível local de reentrada.
Fengyun 1C
Além dos fragmentos da colisão entre o Iridium 33 e Cosmos 2251, a ferramenta Satview também permite rastrear os mais de 2800 pedaços da explosão do satélite chinês Fengyun 1C, ocorrida em 2007. Naquela ocasião, o satélite foi destruído de maneira proposital em um teste de sistema antimíssil, despejando no espaço mais 3 mil fragmentos que também estão retornando à Terra.
Para rastrear todo esse lixo espacial e saber quando e onde eles poderão cair, basta acessar o site satview.orge escolher a opção "Lixo espacial". O aplicativo é totalmente gratuito e muito fácil de usar.
Arte: Imagem mostra a tela de rastreio do aplicativo Satview, com diversos fragmentos de lixo espacial prontos para reentrarem na atmosfera. Créditos: Apolo11/Satview.
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Para saber quando e onde essas reentradas ocorrerão, estamos colocando à disposição do público uma nova ferramenta de rastreio que permitirá acompanhar e prever o trajeto desse lixo espacial e também avaliar se um determinado objeto luminoso visto em alguma localidade pode ter sido provocado por um desses fragmentos.
Utilizando uma combinação de modelos de decaimento orbital, a previsão do Satview.org leva em consideração, entre outros parâmetros, o fluxo solar atual e sua possível evolução nos próximos dias, permitindo que a estimativa da queda possa ser prevista com margem de erro de até 8 horas.
É importante salientar que por serem reentradas descontroladas, não existem previsões oficiais sobre quando e onde elas ocorrerão, sendo que as agências espaciais só emitem notas com poucas horas de antecedência. Entretanto, a boa qualidade da modelagem utilizada já permite avaliar com bastante precisão o trajeto dos fragmentos e fornecer uma estimativa confiável sobre o possível local de reentrada.
Fengyun 1C
Além dos fragmentos da colisão entre o Iridium 33 e Cosmos 2251, a ferramenta Satview também permite rastrear os mais de 2800 pedaços da explosão do satélite chinês Fengyun 1C, ocorrida em 2007. Naquela ocasião, o satélite foi destruído de maneira proposital em um teste de sistema antimíssil, despejando no espaço mais 3 mil fragmentos que também estão retornando à Terra.
Para rastrear todo esse lixo espacial e saber quando e onde eles poderão cair, basta acessar o site satview.orge escolher a opção "Lixo espacial". O aplicativo é totalmente gratuito e muito fácil de usar.
Arte: Imagem mostra a tela de rastreio do aplicativo Satview, com diversos fragmentos de lixo espacial prontos para reentrarem na atmosfera. Créditos: Apolo11/Satview.
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