Cortejo com o corpo do ex-presidente percorreu ruas de Pretória.
População presta suas homenagens a Mandela.
O cortejo que levava o corpo de Nelson Mandela deixou o hospital em uma rápida viagem pelas ruas de Pretória. O caixão, coberto com a bandeira da África do Sul, foi em um carro fechado e muita gente nem viu quando ele passou. Quem viu, acenou: Adeus Madiba.
Mais uma vez, os sul-africanos comemoraram, dançando, a vida daquele que mudou a vida de todos, o pai da nação. Pouco depois, o caixão foi colocado na entrada do Union Building, o belíssimo palácio presidencial da África do Sul. As primeiras horas foram reservadas para a família e aos amigos.
O velório acontece no mesmo lugar que Mandela discursou há 19 anos, como o primeiro presidente negro, o primeiro eleito democraticamente na África do Sul. Era a consagração de uma vitória conquistada às custas de muita revolta popular, muitas vidas e, para Mandela, 27 anos de prisão.
A cerimônia acontece por três dias de filas e despedidas até que, no domingo (15), Mandela vai ser enterrado no vilarejo onde passou seus primeiros anos. O líder sul-africano dizia que um homem deve ser enterrado no lugar de onde veio. E assim vai ser.
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