Nas próximas horas, o fragmento de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos deverá atingir a alta atmosfera solar. O objeto foi descoberto nas imagens do telescópio espacial SOHO e poderá provocar uma aparente ejeção de massa coronal ao atingir o Sol.
Clique para ampliar As imagens foram captadas pelo coronógrafo grande angular LASCO C3 a bordo do telescópio espacial e deverá ser visto nas imagens do instrumento LASCO C2 momentos antes de impactar contra o topo da atmosfera escaldante da estrela. Devido às características da órbita e massa do fragmento, não há qualquer chance de escapar da intensa gravidade solar.
Família Kreutz
O objeto registrado pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos.
Diariamente, diversos desses fragmentos passam próximo ao Sol e se desintegram, mas como a maioria é muito pequena acabam por passarem despercebidos. Entretanto, alguns pedaços maiores chamam a atenção e são detectados pelo telescópio e vistos pelos observadores das imagens.
Os objetos da família Kreutz foram assim batizados após terem sido descobertos por um jovem astrônomo chamado Dirk Peeters Kreutz, no século 19.
Choque e Ejeção de Massa Coronal
Existem muitas controvérsias a respeito da possibilidade de o choque do cometa provocar ou não a Ejeção de Massa Coronal, CME, uma vez que quase sempre o impacto é acompanhado de um aparente evento desse tipo. Alguns pesquisadores acreditam que o choque tem energia suficiente para ejetar o plasma com velocidade suficiente para "vencer" a gravidade e ser lançado ao espaço.
Entretanto, a maioria dos cientistas acredita o efeito visual do impacto nada mais é que a sublimação do gelo do cometa, uma vez que o ao atingir determinada altitude o fragmento se rompe e é consumido quase que instantaneamente pelo calor da estrela. Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso.
Normalmente, os fragmentos da família Kreutz não são muito grandes, com cerca de 10 km de diâmetro e se desintegram a aproximadamente 200 mil km de altitude.
Acompanhe o impacto em nossa página de Atividade Solar
Arte: No topo, imagem do telescópio espacial SOHO feita na manhã de segunda-feira, 19 de agosto, mostra o fragmento do cometa Kreutz em rota de colisão contra o Sol. Crédito: NASA/ESA SOHO Science Team, Apolo11.com.
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Família Kreutz
O objeto registrado pertence à família cometária Kreutz, composta de uma série de fragmentos de um grande cometa que se partiu há mais de 2 mil anos.
Diariamente, diversos desses fragmentos passam próximo ao Sol e se desintegram, mas como a maioria é muito pequena acabam por passarem despercebidos. Entretanto, alguns pedaços maiores chamam a atenção e são detectados pelo telescópio e vistos pelos observadores das imagens.
Os objetos da família Kreutz foram assim batizados após terem sido descobertos por um jovem astrônomo chamado Dirk Peeters Kreutz, no século 19.
Choque e Ejeção de Massa Coronal
Existem muitas controvérsias a respeito da possibilidade de o choque do cometa provocar ou não a Ejeção de Massa Coronal, CME, uma vez que quase sempre o impacto é acompanhado de um aparente evento desse tipo. Alguns pesquisadores acreditam que o choque tem energia suficiente para ejetar o plasma com velocidade suficiente para "vencer" a gravidade e ser lançado ao espaço.
Entretanto, a maioria dos cientistas acredita o efeito visual do impacto nada mais é que a sublimação do gelo do cometa, uma vez que o ao atingir determinada altitude o fragmento se rompe e é consumido quase que instantaneamente pelo calor da estrela. Sublimação é o fenômeno que ocorre quando um material passa imediatamente do estado sólido para o estado gasoso.
Normalmente, os fragmentos da família Kreutz não são muito grandes, com cerca de 10 km de diâmetro e se desintegram a aproximadamente 200 mil km de altitude.
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Arte: No topo, imagem do telescópio espacial SOHO feita na manhã de segunda-feira, 19 de agosto, mostra o fragmento do cometa Kreutz em rota de colisão contra o Sol. Crédito: NASA/ESA SOHO Science Team, Apolo11.com.
Sobre o Autor
Olá pessoal, meu nome é Rogério Leite, Editor-chefe dos sites Apolo11.com e Painel Global. Espero que nossos artigos sejam bastante úteis e que possam ajudar as pessoas a entenderem um pouco melhor nosso Universo!
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