Observações feitas por cientistas estadunidenses indicam que nos próximos quatro meses o campo magnético do Sol deve se inverter totalmente e produzir uma série de efeitos em cascata em todo o Sistema Solar, com possibilidade de mais tempestades geomagnéticas na Terra.
Clique para ampliar Atualmente, estamos praticamente no pico do Ciclo Solar 24, um período caracterizado pela alternância entre a alta e baixa atividade da estrela, que se repete a cada 11 anos. Quando o Sol atinge este momento máximo, seu dínamo interno se auto-organiza e seu campo magnético se inverte.
De acordo com o físico solar Todd Hoeksema, diretor do Observatório Solar Wilcox, da Universidade de Stanford, os polos solares são indicadores bastante precisos dessa mudança e desde 1976 foram registradas três grandes inversões na orientação do campo magnético polar do Sol. Se a sequência for mantida, a quarta reversão deve ocorrer até o final de 2013.
Essa reversão acontece de modo rápido, com o campo magnético polar enfraquecendo até chegar a zero. Em seguida emerge novamente, mas com a polaridade invertida. Segundo Phil Scherrer, também ligado à Stanford, apesar de ser um processo com diversas implicações de grande escala, esse é um evento natural e faz parte do ciclo solar.
A inversão do campo magnético do Sol é de fato um evento de grande magnitude e quando acontece produz ondas de polaridades magnéticas reversas que se deslocam por toda a heliosfera, além da orbita de Plutão.
Consequências
À medida que o Sol gira, seu campo magnético induz uma corrente elétrica de alguns bilionésimos de amperes por metro quadrado que se estende por uma extensa área projetada a partir do equador solar chamada "esteira de corrente". Apesar da intensidade ser pequena, a corrente flui através de uma região de 10 mil km de espessura e milhares de quilômetros de largura.
Durante a inversão de campo magnético, a esteira se torna muito ondulada e na medida em que a Terra orbita o Sol, todo o planeta mergulha para dentro e para fora dessa estrutura, o que pode provocar poderosas tempestades geomagnéticas na Terra.
Inversão a caminho
Os dados registrados pelo observatório Wilcox revelam que os dois hemisférios do sol estão fora de sincronia. Enquanto o norte já mudou de polaridade, o polo sul ainda não apresentou essa reversão, mas segundo Scherrer é apenas uma questão de tempo.
Artes: No topo, concepção artística mostra o Sol e as linhas de fluxo magnético que fluem ao redor da estrela. No vídeo, explicação mais detalhada sobre o processo da reversão e da esteira de corrente. Créditos: Wilcox Solar Observatory, Nasa, Apolo11.com.
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De acordo com o físico solar Todd Hoeksema, diretor do Observatório Solar Wilcox, da Universidade de Stanford, os polos solares são indicadores bastante precisos dessa mudança e desde 1976 foram registradas três grandes inversões na orientação do campo magnético polar do Sol. Se a sequência for mantida, a quarta reversão deve ocorrer até o final de 2013.
Essa reversão acontece de modo rápido, com o campo magnético polar enfraquecendo até chegar a zero. Em seguida emerge novamente, mas com a polaridade invertida. Segundo Phil Scherrer, também ligado à Stanford, apesar de ser um processo com diversas implicações de grande escala, esse é um evento natural e faz parte do ciclo solar.
A inversão do campo magnético do Sol é de fato um evento de grande magnitude e quando acontece produz ondas de polaridades magnéticas reversas que se deslocam por toda a heliosfera, além da orbita de Plutão.
À medida que o Sol gira, seu campo magnético induz uma corrente elétrica de alguns bilionésimos de amperes por metro quadrado que se estende por uma extensa área projetada a partir do equador solar chamada "esteira de corrente". Apesar da intensidade ser pequena, a corrente flui através de uma região de 10 mil km de espessura e milhares de quilômetros de largura.
Durante a inversão de campo magnético, a esteira se torna muito ondulada e na medida em que a Terra orbita o Sol, todo o planeta mergulha para dentro e para fora dessa estrutura, o que pode provocar poderosas tempestades geomagnéticas na Terra.
Inversão a caminho
Os dados registrados pelo observatório Wilcox revelam que os dois hemisférios do sol estão fora de sincronia. Enquanto o norte já mudou de polaridade, o polo sul ainda não apresentou essa reversão, mas segundo Scherrer é apenas uma questão de tempo.
Artes: No topo, concepção artística mostra o Sol e as linhas de fluxo magnético que fluem ao redor da estrela. No vídeo, explicação mais detalhada sobre o processo da reversão e da esteira de corrente. Créditos: Wilcox Solar Observatory, Nasa, Apolo11.com.
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