Uma menina de 3 anos morreu após o rompimento de uma tubulação subterrânea da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) nesta terça-feira (30). Casas e carros foram destruídos após serem atingidos por milhões de litros de água que jorraram no bairro de Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, nas imediações da Estrada do Mendanha.
O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), ratificou que a Companhia Estadual de Água e Esgoto custeará novas casas para quem ficou desabrigado pelo rompimento da adutora em Campo Grande. Cabral disse que foi ao local para prestar "apoio, solidariedade e acolhimento às famílias atingidas pelo rompimento da adutora".
"Queria prestar minha solidariedade sobretudo à família que perdeu uma criança. Não há perda material que equivalha à vida de uma criança." Quem perdeu utensílios e eletrodomésticos também será ressarcido, ele disse. A causa do rompimento, segundo Cabral, será apurada por uma perícia externa. Cabral falou na escola municipal Casimiro de Abreu, que fica perto do local alagado, mas não foi diretamente ao ponto onde os moradores estavam.
Dessa forma, evitou protestos das famílias afetadas contra ele e a Cedae. Depois que saiu, numa van, junto com o prefeito Eduardo Paes (PMDB), moradores protestaram contra a presença dos dois. Eles foram chamados de "sem-vergonha" e "cara de pau" enquanto a van partia.
Somente ao amanhecer a Cedae conseguiu diminuir a força da água. Para chegar ao trecho mais prejudicado, o Corpo de Bombeiros precisou usar embarcações a remo.
O local onde ocorreu o vazamento, que ainda não está controlado, é bem próximo à Avenida Brasil, principal ligação entre as zonas oeste e norte da capital fluminense. O Centro de Operações da Prefeitura do Rio interditou a Estrada do Mendanha na altura da Rua Marcolino da Costa.
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