Se nos próximos dias você vir pontos luminosos piscando no céu noturno, não comemore nem se assuste. Não são discos voadores ou seres alienígenas que chegaram à Terra, mas um interessante experimento japonês que deverá enfeitar um pouco mais nossas noites terrestres.
Clique para ampliar Batizado de Niwaka Fitsat-1, o experimento é um microsatélite desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Fukuoka, no Japão e tem como objetivo testar as possibilidades da comunicação óptica com satélites em órbita.
Para isso o Fitsat-1 está cruzando o céu emitindo intensos flashes luminosos, cuja cadência "aceso/apagado" formará palavras em código Morse que transmitirão as informações telemétricas do satélite.
O Fitsat-1 foi idealizado para operar como se fosse uma verdadeira estrela artificial. Uma de suas laterais está repleta de LEDs de alta luminosidade e os flashes produzidos poderão ser vistos durante a noite com auxílio de um pequeno binóculo ou até mesmo a olho nu.
Primeiros Testes
O primeiro experimento foi realizado com sucesso na segunda-feira, 26 de novembro e pode ser observado nas cidades de Kurashiki, no Japão e Daejeon, na Coréia do Sul. De acordo com um dos idealizadores do projeto, o radioamador Takushi Tanaka, no momento do experimento os leds estavam sendo alimentados com baixa potência, em um modo chamado "detecção de luz tênue".
Os microsatélites, também chamados de CubeSats, são satélites de pequenas dimensões desenvolvidos por radioamadores ou universidades com o propósito de realizar experimentos científicos. Normalmente, CubeSats têm cerca de 10 cm de lado e não pesam mais que 1500 gramas.
Orientação Magnética
Os flashes emitidos pelo Fitsat-1 deverão ser vistos de qualquer parte do mundo entre as latitudes +/- 51 graus, mas o destino principal dos fótons será a Universidade de Fukuoka, FIT, que usará um telescópio e um fotomultiplicador montados em um sistema de rastreio que seguirá o satélite. Durante as passagens sobre o campus o experimento será comandado a transmitir flashes com velocidades cada vez maiores, o que permitirá aos cientistas avaliarem a capacidade de comunicação do sistema.
Segundo Tanaka, tanto à estação de terra como os LEDS estarão perfeitamente alinhados quando o satélite passar sobre a estação, o que permitirá pelo menos 3 minutos de experimento por passagem. Para conseguir esse alinhamento, a equipe de Tanaka dotou o Fitsat de potentes ímãs de neodímio de modo a manter o CubeSat sempre apontado para o norte, com a face luminosa para baixo,
Rastreie o Fitsat-1
Não sabemos ainda se o Fitsat-1 já está operando em modo contínuo, mas você mesmo poderá descobrir acompanhando sua passagem sobre sua cidade durante a noite.
Para isso você precisa saber onde o Fitsat-1 está neste momento e quando ele passará sobre a sua localidade, permitindo que você saiba exatamente para onde olhar.
Para isso é só usar nosso aplicativo de rastreio de satélites SATVIEW, que informará quando o Fitsat-1 cruzará o céu da sua cidade. Depois, é só configurar os dados da sua localidade (normalmente, isso é feito automaticamente) e então escolher a opção "Previsão 5 dias". A tabela gerada lhe fornecerá todas as informações necessárias para ver o Fitsat-1 piscando pelo céu.
Bons Céus!
Fotos: No topo, primeiro experimento do Fitsat-1 fotografado pelo pesquisador Jun-ho Oh, do Instituto de Ciência e Tecnologia Avançada, da Coreia, KAIST. Na sequência, concepção artística mostra um possível registro de longa exposição durante a passagem do micro satélite. Acima, imagem do Fitsat-1 com uma das laterais coberta de leds de alta luminosidade. Crédito: KAIST, Apolo11.com.
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Para isso o Fitsat-1 está cruzando o céu emitindo intensos flashes luminosos, cuja cadência "aceso/apagado" formará palavras em código Morse que transmitirão as informações telemétricas do satélite.
O Fitsat-1 foi idealizado para operar como se fosse uma verdadeira estrela artificial. Uma de suas laterais está repleta de LEDs de alta luminosidade e os flashes produzidos poderão ser vistos durante a noite com auxílio de um pequeno binóculo ou até mesmo a olho nu.
Primeiros Testes
O primeiro experimento foi realizado com sucesso na segunda-feira, 26 de novembro e pode ser observado nas cidades de Kurashiki, no Japão e Daejeon, na Coréia do Sul. De acordo com um dos idealizadores do projeto, o radioamador Takushi Tanaka, no momento do experimento os leds estavam sendo alimentados com baixa potência, em um modo chamado "detecção de luz tênue".
Orientação Magnética
Os flashes emitidos pelo Fitsat-1 deverão ser vistos de qualquer parte do mundo entre as latitudes +/- 51 graus, mas o destino principal dos fótons será a Universidade de Fukuoka, FIT, que usará um telescópio e um fotomultiplicador montados em um sistema de rastreio que seguirá o satélite. Durante as passagens sobre o campus o experimento será comandado a transmitir flashes com velocidades cada vez maiores, o que permitirá aos cientistas avaliarem a capacidade de comunicação do sistema.
Rastreie o Fitsat-1
Não sabemos ainda se o Fitsat-1 já está operando em modo contínuo, mas você mesmo poderá descobrir acompanhando sua passagem sobre sua cidade durante a noite.
Para isso você precisa saber onde o Fitsat-1 está neste momento e quando ele passará sobre a sua localidade, permitindo que você saiba exatamente para onde olhar.
Para isso é só usar nosso aplicativo de rastreio de satélites SATVIEW, que informará quando o Fitsat-1 cruzará o céu da sua cidade. Depois, é só configurar os dados da sua localidade (normalmente, isso é feito automaticamente) e então escolher a opção "Previsão 5 dias". A tabela gerada lhe fornecerá todas as informações necessárias para ver o Fitsat-1 piscando pelo céu.
Bons Céus!
Fotos: No topo, primeiro experimento do Fitsat-1 fotografado pelo pesquisador Jun-ho Oh, do Instituto de Ciência e Tecnologia Avançada, da Coreia, KAIST. Na sequência, concepção artística mostra um possível registro de longa exposição durante a passagem do micro satélite. Acima, imagem do Fitsat-1 com uma das laterais coberta de leds de alta luminosidade. Crédito: KAIST, Apolo11.com.
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