Situação crítica em Duque de Caxias!
— comVasfeijao Caxias A Melhor, Juventude PT Caxias, Jornal Baixada Fluminense, Duque de Caxias e On Line Baixada.Alexandre Cardoso não fica satisfeito em reunião com Zito e pede ajuda aos servidores Antes mesmo de tomar posse, o prefeito eleito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso (PSB), já está tentando assumir o controle da cidade, diante da falta de ação do atual gestor, o prefeito José Camilo Zito (PP). Preocupado com os problemas que se acumulam no município, Card
oso pensa em soluções para reduzir os transtornos causados nas áreas de saúde, educação e limpeza urbana. Após uma reunião com Zito, o prefeito eleito desabafou: "Caxias está em pânico".
O futuro prefeito disse que tem informações de que, por dia, 30 escolas não estão funcionando por problemas diversos, como falta d’água, merenda e profissionais. Alexandre Cardoso afirmou ainda que tomará providências no decorrer da semana para que o caos não se estabeleça. Da reunião com Zito, o prefeito eleito disse só ter conseguido o compromisso para o pagamento dos funcionários da Locanty, empresa responsável pela coleta de lixo. Mas há denúncias de atraso de pagamento para funcionários das áreas de saúde e educação. Reunião com o MP — Ainda não sei o quanto terei em caixa, pois a prefeitura não me enviou os dados. Mas como prefeito eleito não posso ficar de braços cruzados. A população está desesperada — afirmou Cardoso. O futuro prefeito disse ainda que, na sexta-feira, tem um encontro com representantes do Ministério Público estadual, quando espera conseguir ações mais efetivas: — Por ser uma situação emergencial e eu ainda não ter poderes de prefeito, quero que o Ministério Público garanta o direito de me reunir com prestadores de serviço e credores. Sinto que não só o prefeito abandonou a cidade, mas os servidores também. Procurado, Zito não foi encontrado ontem na prefeitura. Por meio de nota, o prefeito afirmou não ter abandonado a cidade e que herdou um município endividado e com várias dificuldades, o que prejudicou sua gestão. Enquanto isso, a população padece. Daniele Alencar, que tem uma filha de 8 anos matriculada na Escola Municipal Gama Borges, em Parque Paulista, conta que toda semana precisa enviar R$ 10 para a escola comprar água. — Mesmo assim, ela entra às 7h30m e é liberada às 9h30m. Agora, a direção da escola pediu para enviarmos também água para consumo próprio e lanche — afirmou. ‘Faço um apelo para ninguém abandonar os seus postos’ O senhor vai assumir uma cidade endividada? Com certeza. Não tenho em mãos todo o levantamento das contas do município, mas Caxias está quebrada. A que o senhor atribui os problemas em tantas áreas distintas, sempre relacionado à falta de pagamento? Acredito que não sejam por falta de dinheiro, mas sim por má administração. Como garantir o pagamento de dezembro dos prestadores de serviço? Porque sem eles, a cidade vai parar. Vai ser a minha prioridade logo que assumir colocar a cidade para funcionar novamente. Qual o objetivo dessa auditoria que pretende fazer? Pretendo fazer um levantamento de todos os que trabalharam e nos forneceram em dezembro. Eles serão pagos. Faço um apelo para que ninguém abandone seus postos. A população está abandonada e eu quero reverter essa situação o quanto antes. Ajuda de quem devia receber ajuda A Fundação Beneficente Jesus de Nazaré, em Nova Campinas, pede socorro, mas também socorre. Com 157 alunos matriculados na creche e educação infantil, a unidade assinou um convênio com a prefeitura em 2010, que garantia um repasse de R$ 4.898, por mês. Mas levou um calote. Segundo a coordenadora da instituição, Cláudia de Abreu, a ONG nunca viu a cor do dinheiro. — Essa verba do convênio nós nunca tivemos repasse algum. Apenas parte da merenda, que é enviada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar, do governo federal, que manda para a prefeitura o dinheiro que, por sua vez, compra os alimentos e nos entrega. Mas também não podemos contar com isso. Nós não recebemos esses alimentos com periodicidade — explicou Cláudia. A creche, que vive de doações, também ajuda. Na manhã de ontem, a funcionária da Escola Municipal Aline Gonçalves de Lima, Júlia de Oliveira, de 57 anos, fez um apelo em nome dos 315 alunos do ensino fundamental da escola, que fica na Beira-Mar. Lá, os alunos comiam na merenda só arroz e feijão há mais de duas semanas. — Pedi socorro para a Cláudia — contou Júlia. Leia a matéria do Jornal Extra http://extra.globo.com/ |
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
DUQUE DE CAXIENSES AGUARDAM DEFINIÇÃO SOBRE GOVERNO DESINTERESSADO DA CLÃ ZITO
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