O fim de semana foi de muita comemoração, com a realização simultânea de diversas convenções, um velho ritual do falido sistema eleitoral brasileiros.
Nesses encontros, a militância é apenas um mero detalhe, pois o “script” foi elaborado pelos caciques partidários, com base no princípio universal do “Manda quem pode, obedece quem tem juizo”.
E o Ministério Público Eleitoral – que tem o prazo exíguo e improrrogável de cinco dias para ingressar com as devidas impugnações – já está devidamente municiado com a lista dos candidatos reprovados pelo TCE, pelo TCU ou com pendências com a Justiça comum/eleitoral, como multas por antecipação de campanha ou uso de centros sociais para angariar votos.
A partir do próximo dia 7, os candidatos a prefeito e a vereador deveriam começar a discutir, em público, soluções para problemas enraizados na administração pública do município, como uma eficiente coleta do lixo, uma reformulação do sistema de transporte coletivo (ônibus, táxis e mototáxis) de modo a atender com rapidez e eficiência a uma população de quase um milhão de habitantes, a municipalização do serviço de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgotos, hoje a cargo da mastodôntica e, por isso mesmo, ineficiente Cedae, da reorganização dos serviços de saúde, hoje privatizados, de modo a dar ênfase à prevenção através de postos de saúde devidamente equipados, deixando aos hospitais apenas os casos de emergência ou que exijam internação/intervenção cirúrgica, um plano diretor do desenvolvimento econômico capaz de não só garantir renda e emprego, mas melhores condições de vida para a população.
Depois de quase quatro anos das ultimas eleições, está na hora de um acerto e contas entre eleitores e candidatos, bem como para discutir o que queremos para nossa cidade a partir de 2013. É chegada a hora de verificar quem (candidato) tem garrafas (ideias) p’ra vender!
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