terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

"Quinze pessoas mortas numa operação policial não pode ser comemorado


Confronto entre policiais e bandidos deixou 13 mortos nos morros Fallet, Fogueteiro e Prazeres
Confronto entre policiais e bandidos deixou 13 mortos nos morros Fallet, Fogueteiro e Prazeres -
Rio - Representantes da Defensoria Pública do Estado se reuniram, na tarde desta terça-feira, com moradores no Morro do Fallet para ouvir os relatos sobre a operação da Polícia Militar, que terminou com 15 suspeitos mortos, na última sexta-feira, na comunidade e nos morros da Coroa, Fogueteiro e Prazeres, em Santa Teresa e no Catumbi, na Região Central da cidade. 

De acordo com a Defensoria, sete pessoas foram mortos dentro de uma casa, dois irmãos em outra e outros dois irmãos numa terceira casa, todas no Fallet. Um outro homem foi morto na comunidade do Fogueteiro e mais um nos Prazeres. No domingo, dois foram encontrados na mata. "Quinze pessoas mortas numa operação policial não pode ser comemorado, precisa ser apurado e investigado como foi esse procedimento", declarou o ouvidor da Defensoria, Pedro Strozemberg. 

Com associação de moradores lotada, famílias denunciaram que os policiais torturam os suspeitos. Eles relatam que encontraram além dos tiros marcas de facadas pelo corpo. "Os meus filhos tinham todo o direito de serem julgados pela justiça. Eles tinham esse direito. Tiraram o direito do meus filhos de viver, mas não vão tirar de mim a força de lutar", afirmou uma mãe ao RJ2, da TV Globo. 
Representantes da Defensoria Pública se reúnem com moradores - Reprodução / TV Globo
"Todos os moradores, que estavam presentes, ali no momento falam que já estavam todos rendidos e só escutavam os rapazes pedindo socorro, que 'não me matem', entendeu?!", disse outro ao telejornal. 
A Defensoria vai acompanhar as investigações da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado (MPRJ), além de dar apoio para as famílias.


 O caso está sob responsabilidade da 23ª Promotoria de Investigação Penal, que está sendo auxiliada pelo Gaesp. O grupo vem recebendo informações, desde sexta-feira, que irão ajudar na investigação sobre a ação da PM.

De acordo com a corporação, o objetivo da operação era a disputa de facções pelo tráfico local. Na sexta-feira, a corporação informou, que a partir de denúncias e informações do Setor de Inteligência, foi feito vasculhamento em alguns pontos da comunidade do Fallet e policiais do BPChq haviam sido recebidos a tiros, o que teria causado confronto.
A Delegacia de Homicídios (DH) abriu cinco inquéritos para investigar as mortes nos morros dos Prazeres e Fallet.

Parlamentares divergem sobre ação da PM na Alerj
Em seu discurso na Alerj nesta terça-feira, a deputada estadual Renata Souza (Psol), criticou diretamente a proposta do deputado Rodrigo Amorim (PSL) de homenagear os militares envolvidos na operação."Policiais não são justiceiros, são homens do estado a serviço da civilização e não da barbárie. Justiça não pode ser confundida com vingança", disse. 
"Uma polícia que mata fora dos limites estabelecidos pelas leis, trai o estado de direito. É preciso concluir as investigações antes de prestar qualquer homenagem. O fato ainda está sendo apurado", explicou Renata.

Amorim propôs uma moção de congratulações e aplausos na Casa para os militares. No ano passado, ainda em campanha eleitoral, o parlamentar quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, que foi executada ao lado do motorista Anderson Gomes em março. O governador do estado Wilson Witzel e o deputado federal Daniel Silveira também participaram do ato em Petrópolis. 
"Foi uma ação precisa. Os policiais devolveram a paz ao local", afirmou Amorim. "Eles apreenderam armas e drogas", completou. 

Sobre os possíveis abusos da PM, Rodrigo que toda ação é passível de investigação. "Sou um legalista, sou a favor de toda apuração, mas é preciso reconhecer a atividade policial. A polícia sempre terá meu apoio."



 https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2019/02/5619520--quinze-mortos-em-uma-operacao-policial-nao-pode-ser-comemorado---diz-ouvidor-da-defensoria.html?fbclid=IwAR22lmmBS_y-Z2jWlg0M9bqh5V_dNp36euyjVUhBgH4imXCe4r0FYUx_0WE#foto=1

FEBRE REUMÁTICA A vacina que pode prevenir problemas cardíacos que afetam 15 milhões de crianças todos os anos

Evanildo da Silveira/BBC - Foi um longo trabalho, mas o resultado compensou. Depois de cerca 30 anos de estudos, o Brasil está prestes a começar os testes em humanos de uma vacina contra a febre reumática, doença autoimune responsável por problemas cardíacos em cerca de 15 milhões de crianças todos os anos, no mundo inteiro. Ela foi desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Febre Reumática do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo (USP). Segundo a coordenadora da equipe, Luiza Guilherme Guglielmi, a enfermidade atinge crianças e adolescentes, de 5 a 18 anos, suscetíveis geneticamente à bactéria Streptococcus pyogenes. “Ela se inicia após infecção de garganta, principalmente com febre”, explica. 
 
No princípio, ela pode causar poliartrite (dor nas articulações), que costuma desaparecer em não muito tempo. “Se não tratada, no entanto, portadores de genes de suscetibilidade, podem ter como sequelas a doença reumática cardíaca (DRC), que causa lesões nas válvulas do coração, glomerulonefrite (rins) e coreia de Sydenham (sistema nervoso central)”, acrescenta. PROBLEMAS CARDÍACOS A DRC acomete o pericárdio (membrana que envolve externamente o coração), o miocárdio (músculo do órgão) e o endocárdio (membrana que reveste o interior do miocárdio e limita as cavidades cardíacas), podendo causar danos progressivos e permanentes, desencadeando insuficiência cardíaca, que exige cirurgia. “A pericardite e a miocardite apresentam bom prognóstico com resolução em até 30 dias após a infecção”, diz Luiza. “Já a endocardite, promove lesões de válvulas, principalmente mitral e aórtica, que pode levar ao quadro de insuficiência cardíaca.” 
 
Embora sejam graves, essas sequelas só atingem de 3 a 5% dos infectados. Mesmo assim, os números absolutos são grandes, com cerca de 30 mil novos casos por ano no Brasil. Desses, cerca de 30% poderão necessitar de cirurgia cardíaca, o que a torna uma das doenças mais caras para o sistema público de saúde. Nos demais, a Streptococcus pyogenes causa apenas inflamação na garganta, que pode ser facilmente curada com antibióticos comuns, como a penicilina ou benzatina. O problema é que em muitos países não desenvolvidos, esses medicamentos não são acessíveis a todo mundo. Por isso, a febre reumática também é considerada uma doença relacionada às condições socioeconômicas de uma região ou país. Nas crianças e adolescentes suscetíveis à bactéria, a infecção desencadeia uma reação autoimune do organismo. Ou seja, o sistema imunológico, além de atacar o micro-organismo, se volta também contra as células da própria pessoa, no caso, do coração. 
 
Segundo Luiza, isso ocorre porque uma proteína da membrana da S. pyogenes, chamada M, é muito semelhante às do coração, das articulações e do sistema nervoso central do ser humano. Isso confunde as defesas do corpo, que passam a atacar não só a bactéria, mas também os tecidos sadios do órgão cardíaco. A bactéria até pode ser eliminada, mas os anticorpos “acreditam” que ela ainda esteja lá e continuam a guerra, agora contra quem deveriam defender. TRINTA ANOS DE ESTUDOS A vacina tem como objetivo barrar esse processo, acabando com o conflito indevido, tecnicamente chamado de reação cruzada. Os trabalhos que levaram ao seu desenvolvimento começaram em 1988, com o estudo detalhado da febre reumática, suas causas e efeitos. O primeiro artigo científico do grupo de Luiza foi publicado na revista americana Circulation, em 1991, e teve alto impacto no conhecimento cientifico internacional. “Ele abriu a possibilidade de várias outras publicações do nosso grupo sobre a doença”, conta a pesquisadora. “O conhecimento gerado nos guiou para o desenvolvimento de um imunizante para preveni-la.” A ideia era criar um produto que induzisse o sistema imunológico humano a produzir grandes quantidades de anticorpos específicos contra a bactéria S. pyogenes, ou seja, que não atacassem também o próprio organismo, no caso, o coração. 
 
“Foi um grande desafio”, lembra Luiza. “O desenho estabelecido para a criação da vacina, a partir de peptídeos (partes de proteínas) sintéticos demandou uma quantidade enorme de trabalho pelo período de dois anos.” O passo seguinte foi a realização de testes pré-clínicos em modelos experimentais de camundongos normais e transgênicos (portadores de moléculas humanas HLA - antígeno leucocitário humano, na sigla em inglês), classe II, que são responsáveis pelo desencadeamento da resposta imunológica. “Na sequência, obtivemos financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), para o desenvolvimento do produto, em colaboração com o Instituto Butantan”, diz Luiza. Denominado Vacina adsorvida estreptocócica A - StreptInCor, o imunizante passou por vários testes nos camundongos, com a formulação em hidróxido de alumínio (adjuvante, ou seja, substância que reforça a ação de um medicamento) em três doses: 50, 100 e 200 microgramas/ ml, e em pequenos porcos, de 20 a 30 kg (mais ou menos o peso de uma criança), que, do ponto de vista biológico, são parecidos com humanos. Neste caso, os animais foram acompanhados por ecocardiograma, como teste segurança. 
 
Nos roedores, foram injetadas altas quantidades da bactéria S. pyogenes, que seriam capazes de matá-los. No caso dos suínos, como eles são imunes à febre reumática, o objetivo da infecção era criar um abcesso. “Todos os resultados apontaram para um imunizante eficaz (80% dos camundongos vacinados sobreviveram), com a produção de altos níveis de anticorpos específicos contra o micro-organismo e sem reação cruzada”, explica Luiza. “Isso mostra que há uma grande possibilidade do produto induzir nos humanos uma boa proteção, sem causar reações adversas e doença autoimune.” De acordo com ela, há muitos países, principalmente na África, mas também alguns desenvolvidos, como Austrália e Estados Unidos, que estão esperando esta vacina para a febre reumática. “A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) está aguardando sua produção”, diz. “Mas agora não depende mais de nós. Ela foi já aprovada pela Comissão Nacional de Ética e Pesquisa (Conep), mas ainda está em fase de registro na Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ambos os órgãos regulatórias brasileiros, para ensaios clínicos. Infelizmente, não há data para a aprovação desta última etapa.” 
 
Quando isto ocorrer, os testes serão realizados em 48 indivíduos sadios, divididos em quatro grupos de 12. Um receberá placebo, e outros três doses diferentes do imunizante (50, 100 e 200 microgramas/ml). “Se tudo der certo, ela colocará o Brasil em evidência, como um dos países que mais contribui para o conhecimento sobre a febre reumática e seu controle”, garante Luiza. “Além disso, nosso produto poderá servir de modelo para o desenvolvimento de vacinas para outras doenças autoimunes.”
 
 
 http://www.reportercatireiro.com/2019/02/febre-reumatica-vacina-que-pode.html

Fux suspende as duas ações penais em que Bolsonaro é réu no STF

O Ministro Luiz Fux , do Supremo Tribunal Federal(STF), suspendeu as duas ações penais em que o presidente JairBolsonaro é réu na Corte. A suspensão deve perdurar até o fim do mandato atual (caso ele não seja reeleito). O motivo da decisão é baseado na própria Constituição, que estabelece que “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Em outras palavras, só pode ser investigado por supostos crimes cometidos quando já assumiu o cargo.
As duas investigações em questão foram abertas a partir de uma entrevista em que o deputado Bolsonaro disse, em 2014, que a também deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada, porque era “muito feia”. Fux também suspendeu os prazos prescricionais. Isso significa que, enquanto Bolsonaro for presidente, o tempo que passar não será contado para a prescrição.
Duas ações em que Bolsonaro era réu foram suspensas pelo ministro Luiz Fux, do STF; na foto, ele aparece ao lado do presidente da Corte, Dias Toffoli Foto: Jorge William / Agência O Globo
“Como é de conhecimento público, o réu foi empossado, em 1º de janeiro de 2019, no cargo de Presidente da República. Em razão disso, aplicam-se as normas da Constituição Federal, relativas à imunidade formal temporária do Chefe de Estado e de Governo, a impedir, no curso do mandato, o processamento dos feitos de natureza criminal contra ele instaurados por fatos anteriores à assunção do cargo”, decidiu Fux, que citou como precedentes alguns processos do ex-presidente e atual senador Fernando Collor.
Os dois processos poderiam ter tido desfecho diferente. Em 1º de fevereiro de 2018, no primeiro dia dos trabalhos do STF no ano, Fux, que é o relator das duas ações penais de Bolsonaro, disse que a Primeira Turma da Corte deveria julgar os processo nos meses seguintes. Depois disso, porém, ele autorizou o adiamento de alguns depoimentos nos processos, não marcou o interrogatório de Bolsonaro e nunca os levou a julgamento. Com a posse dele e a suspensão agora dos processos, o depoimento dele deverá demorar para ocorrer.
— O ideal é julgar junto, os fatos são os mesmos. Acho que (julgamos) nos próximos seis meses — disse Fux em 1º de fevereiro de 2018.
Em março de 2018, o ministro Edson Fachin, também do STF, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e mandou investigar o então presidente Michel Temer por fatos anteriores ao mandato. Mas, mo caso de Temer, o processo estava numa fase bem menos avançada. Era inquérito ainda, enquanto os processos de Bolsonaro já são ações penais. Com o fim do mandato do ex-presidente, o processo já deixou o STF.
Réu
As ações de Bolsonaro chegaram ao STF em dezembro de 2014, pouco depois das declarações dele. Uma delas foi movida pela própria Maria do Rosário e a outra pela então procuradora-geral da República em exercício Ela Wiecko, vice do ex-procurador-geral Rodrigo Janot. Posteriormente, Ela endossou também a ação de Maria do Rosário. Ainda na fase inicial dos processos, a defesa de Bolsonaro pediu o seu arquivamento alegando que ele tinha imunidade parlamentar, ou seja, não poderia ser processado por suas declarações. Também ressaltou que não tinha o objetivo de incentivar a prática do estupro.
Em 21 de junho de 2016, a Primeira Turma do STF recebeu denúncia contra Bolsonaro por incitação ao estupro no processo da PGR, e por injúria na ação de Maria do Rosário. Com isso, ele passou à condição de réu. Na época, Fux entendeu que as declarações não tinham relação com o exercício do mandato, por isso não deveria ser aplicado o instituto da imunidade parlamentar. Os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso acompanharam Fux. Apenas Marco Aurélio Mello votou para rejeitar a denúncia.
— (Bolsonaro) Dá a entender que o homem estaria em posição de avaliar qual mulher poderia e mereceria ser estuprada — disse Fux na época, acrescentando: — Ao menos em tese, a manifestação teve o potencial de incitar outros homens a expor as mulheres à fragilidade, à violência física e psicológica, à ridicularização, inclusive à prática de crimes contra a honra da vítima e das mulheres em geral.
Em 2016, o ministro relator disse ainda:
— Não se pode subestimar os efeitos dos discursos que reproduzem um rebaixamento da dignidade da mulher e que podem gerar perigosas consequências sobre a forma como muitos irão considerar essa hedionda prática criminosa, que é o crime de estupro, podendo efetivamente encorajar a sua prática.
A defesa de Bolsonaro apresentou recurso para anular a decisão de torná-lo réu, mas foi rejeitado por unanimidade em março de 2017. Uma vez abertas as ações penais, os depoimentos começaram em agosto de 2017, com a própria Maria do Rosário. As testemunhas foram ouvidas depois, a partir de setembro de 2017.
Em março de 2018, na ação movida pela PGR, Fux negou pedido de Bolsonaro para adiar seu interrogatório, marcado para 4 de abril. A defesa alegou que a ação de Maria do Rosário estava em fase menos adiantada, com alguns depoimentos de testemunhas ainda pendentes. Assim, o melhor seria esperar para que o depoimento de Bolsonaro, o último dos processos, fosse marcado ao mesmo tempo nas duas ações. Fux, que é o relator de ambas, discordou. Segundo ele, se os depoimentos das testemunhas viessem a ocorrer na data prevista, seria possível fazer o interrogatório de Bolsonaro conjuntamente nas duas ações em 4 de abril.
Dias depois, a defesa apresentou novo recurso e, no fim de março, Fux reconsiderou a decisão e suspendeu o andamento da ação da PGR até que as testemunhas fossem ouvidas no outro processo. O relator entendeu que não haveria risco de prescrição e que, por isso, Bolsonaro poderia ser ouvido em conjunto nos dois processos. O presidente eleito chegou a propor um acordo em março no qual aceitaria cumprir alguma pena alternativa, mas desistiu após Fux atender o pedido de juntar as duas ações.
Enquanto a ação mais adiantada estava suspensa, a defesa de Bolsonaro insistia em solicitar a troca de testemunhas na outra, que estava numa etapa anterior ainda. Na prática, isso retardou ambos os processos, uma vez que eles ficaram vinculados um ao outro. Em março, por exemplo, os advogados pediram, na ação apresentada por Maria do Rosário, a substituição de uma testemunha por outra. Alegou que o deputado federal Sílvio Torres (PSDB-SP) não poderia comparecer a audiência marcada para 21 de março, solicitando assim sua substituição pelo também deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que viria a ser escolhido por Bolsonaro para ser o ministro da Casa Civil em seu governo.
Fux negou o pedido, mas, no começo de abril, a defesa solicitou novamente a substituição de testemunha, trocando o deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) por Onyx. Nesse caso, o relator concordou. Os advogados de Maria do Rosário tentaram acelerar o processo, apresentando pedidos para encerrar a fase de depoimentos de testemunhas e marcar logo o interrogatório de Bolsonaro, mas sem sucesso. Parlamentares podem solicitar a data e hora de seu depoimento. Assim, em 17 de maio, Onyx pediu para ser ouvido a partir de 15 de agosto de 2018. Fux marcou para o dia 16. Pouco depois, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu a dispensa das testemunhas pendentes, para que Bolsonaro pudesse ser ouvido logo de forma conjunta nos dois processos, mas também sem êxito.
Fux marcou ainda para 28 de agosto o depoimento de outra testemunha indicada por Bolsonaro, o deputado Pastor Eurico (Patri-PE), e, para coincidir as datas, remarcou a de Onyx também para o dia 28, quando ambos foram finalmente ouvidos. Pastor Eurico tentou adiar o depoimento para setembro, mas não conseguiu. Também em 28 de agosto, a defesa de Bolsonaro pediu o fim do processo movido por Maria do Rosário. Segundo os advogados, a deputada deveria ter comparecido fisicamente ao tribunal durante os atos processuais – ou seja, todas as vezes que a acusação foi chamada para se manifestar. No entanto, de acordo com a defesa, a parlamentar foi representada por um advogado. Não houve decisão ainda nesse pedido.
Ob: Como é que possamos acreditar numa justiça desse tipo, que prendem uns e suspendem os processos de outros. É ou não armação. Você acredita se quiser.
 
 
 
 https://www.joaorego.net.br/2019/02/fux-suspende-as-duas-acoes-penais-em.html

Integrante da Grande Rio é baleado em tentativa de assalto na Baixada

Ruan é integrante da Grande Rio
Rio - Um integrante da Grande Rio foi baleado durante uma tentativa de assalto, na tarde desta terça-feira, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com a agremiação, Ruan Paiva foi atingido na cabeça e socorrido para o Hospital Adão Pereira Nunes, onde passa por cirurgia. 

Ainda segundo a escola, o jovem, que integra o carro de som, não corre risco de morrer. A Secretaria de Estado de Saúde informou que Ruan tem o quadro estável. 

De acordo com  a Polícia Militar, militares do 15º BPM (Caxias) foram informados que deu entrada na UPA Sarapu um homem baleado após ser ser abordado por homens armados no bairro Pantanal, em Duque de Caxias. No entanto,o jovem já havia sido encaminhado para o Hospital Adão Pereira Nunes.

Por causa do episódio, a Grande Rio cancelou o ensaio que estava previsto para ocorrer hoje na quadra da agremiação.



 https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2019/02/5619436-integrante-da-grande-rio-e-baleado-em-tentativa-de-assalto-na-baixada.html

Documento do Ministério da Saúde dá aval ao uso de eletrochoque no SUS


Divulgação
Luiz Mandetta, ministro da Saúde Imagem: Divulgação
Lígia Formenti


Documento do Ministério da Saúde publicado esta semana dá sinal verde para a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia (os eletrochoques) para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos. O texto ainda prega a abstinência para o tratamento de dependentes de drogas.
Com 32 páginas, o texto sobre as mudanças na Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da pasta tira ainda o protagonismo da redução de danos, adotada há pelo menos 30 anos no país. A estratégia prevê o cuidado geral do dependente químico e tem como principal objetivo a melhora de seu estado.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse não conhecer o documento. E ao ouvir os temas abordados, emendou: "Sem dúvida (as medidas) são polêmicas."
"Trata-se de retrocesso sem precedentes e uma amostra da preferência por intervenções autoritárias nessa área", afirma Andrea Gallassi, professora da Universidade de Brasília (UnB). "No documento, a abstinência passa a ser o ponto central. E a redução de danos aparece camuflada."
Embora apontada como recurso para tratamento de pacientes com depressão grave, a eletroconvulsoterapia no passado foi associada a torturas em pacientes e abusos cometidos por profissionais de hospitais psiquiátricos.

Defesa

Coordenador Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, que assina a nota técnica, defendeu o destaque dado ao tratamento. A ideia, de acordo com ele, é orientar gestores do SUS sobre a política de saúde mental, o que passa por abordar o uso da eletroconvulsoterapia.

O mesmo raciocínio se aplica à internação de crianças e adolescentes em hospitais psiquiátricos. O coordenador avalia haver um número insuficiente de leitos no país para atendimento de saúde mental. Ele diz que crianças e adolescentes podem ser internados, mas isso raramente é feito, por conta da carência de vagas. "Daí fazermos uma menção especial."
Os rumos da Política de Saúde Mental no país foram alterados nos últimos anos. Depois de um esforço intenso para reduzir a hospitalização de pacientes de saúde mental, agora a política vive um movimento inverso, com a pressão de alguns setores pelo aumento das vagas para internação. No documento, a pasta critica o fechamento de leitos psiquiátricos e aponta, entre as medidas necessárias, o tratamento de dependentes de drogas em comunidades terapêuticas.
A medida é criticada por integrantes do movimento de desospitalização, sob o argumento de que tais instituições são pouco fiscalizadas e palco de desrespeito a direitos. "Há sim uma fiscalização. E abusos podem ser cometidos em qualquer instituição", rebateu Cordeiro.


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Documento do Ministério da Saúde dá aval ao uso de eletrochoque no SUS Divulgação Luiz Mandetta, ministro da Saúde Imagem: Divulgação Lígia Formenti Em Brasília 08/02/2019 11h05 Documento do Ministério da Saúde publicado esta semana dá sinal verde para a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia (os eletrochoques) para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos. O texto ainda prega a abstinência para o tratamento de dependentes de drogas. Com 32 páginas, o texto sobre as mudanças na Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da pasta tira ainda o protagonismo da redução de danos, adotada há... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2019/02/08/texto-de-ministerio-da-saude-da-aval-ao-eletrochoque.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR1lWlB72Qw6t7j78X9q2QPwnOLdodYeRJGOzfXdmBo1MqdC3EBpLtzA8b0&cmpid=copiaecola
Documento do Ministério da Saúde dá aval ao uso de eletrochoque no SUS Divulgação Luiz Mandetta, ministro da Saúde Imagem: Divulgação Lígia Formenti Em Brasília 08/02/2019 11h05 Documento do Ministério da Saúde publicado esta semana dá sinal verde para a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia (os eletrochoques) para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos. O texto ainda prega a abstinência para o tratamento de dependentes de drogas. Com 32 páginas, o texto sobre as mudanças na Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da pasta tira ainda o protagonismo da redução de danos, adotada há... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2019/02/08/texto-de-ministerio-da-saude-da-aval-ao-eletrochoque.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR1lWlB72Qw6t7j78X9q2QPwnOLdodYeRJGOzfXdmBo1MqdC3EBpLtzA8b0&cmpid=copiaecola
Documento do Ministério da Saúde dá aval ao uso de eletrochoque no SUS Divulgação Luiz Mandetta, ministro da Saúde Imagem: Divulgação Lígia Formenti Em Brasília 08/02/2019 11h05 Documento do Ministério da Saúde publicado esta semana dá sinal verde para a compra de aparelhos de eletroconvulsoterapia (os eletrochoques) para o Sistema Único de Saúde (SUS) e reforça a possibilidade da internação de crianças em hospitais psiquiátricos. O texto ainda prega a abstinência para o tratamento de dependentes de drogas. Com 32 páginas, o texto sobre as mudanças na Política de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da pasta tira ainda o protagonismo da redução de danos, adotada há... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/estado/2019/02/08/texto-de-ministerio-da-saude-da-aval-ao-eletrochoque.htm?utm_source=facebook&utm_medium=social-media&utm_campaign=noticias&utm_content=geral&fbclid=IwAR1lWlB72Qw6t7j78X9q2QPwnOLdodYeRJGOzfXdmBo1MqdC3EBpLtzA8b0&cmpid=copiaecola

Supermercado Mundial está com 418 vagas para nova filial em Niterói


Previsão de inauguração é segundo semestre deste ano
Previsão de inauguração é segundo semestre deste ano
Foto: Divulgação

A rede de Supermercados Mundial seleciona candidatos para o preenchimento de 418 vagas em diversos cargos, para a nova filial em Niterói. A previsão de inauguração é no segundo semestre de 2019.

Entre os cargos estão operador de Supermercado, operador de Perecíveis, Empacotador, Auxiliar de Serviços Gerais, entre outros, que serão preenchidas até maio. As vagas são imediatas e os profissionais contratados serão distribuídos pelas lojas da Zona Sul, Tijuca e Centro do Rio até a abertura da nova unidade.

Para se candidatar é necessário ser maior de 18 anos, ter ensino fundamental, e não precisa ter experiência no setor. Os interessados devem cadastrar o currículo no site do Mundial (https://www.supermercadosmundial.com.br/), em 'Trabalhe Conosco'.

Entre os benefícios oferecidos pelo Mundial estão: alimentação no local, com supervisão de uma nutricionista, plano de saúde e odontológico extensivo aos dependentes, vale transporte, cartão farmácia, prêmio assiduidade e plano de carreira.

O endereço da nova filial fica no bairro Santa Rosa, na Rua Mário Viana, entre as avenidas Ari Parreiras e Sete de Setembro.

Vagas para Pessoas com Deficiência

A rede também oferece oportunidades para pessoas com deficiência. As vagas são para atuar nas 19 lojas, inclusive na nova filial. Entre os cargos disponíveis estão: empacotador, operador de supermercado e repositor. O período de trabalho é das 9h às 17h20.

Para se candidatar é preciso ser maior de 18 anos, ter o laudo do especialista da doença, com a descrição da mesma e o número do CID, e não é necessário ter experiência no setor.

Os interessados devem entrar em contato com o Márcio Luiz Mendonça no setor de Responsabilidade Social pelo telefone 2131-7001.



 https://www.osaogoncalo.com.br/servicos/57398/supermercado-mundial-esta-com-418-vagas-para-nova-filial-em-niteroi?fbclid=IwAR3OYfMbyeOb3KomCLvQ46iMKqyDFZM14vOH1gaO-eLNHlJW4tsuaEDLb90

Mulheres são executadas a tiros dentro de salão de beleza em Duque de Caxias

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DUQUE DE CAXIAS - Duas mulheres foram mortas a tiros na tarde desta terça-feira (12) em um salão de beleza na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo informações, o crime ocorreu na Rua Nossa Senhora da Conceição, no bairro Pilar. As vítimas, que ainda não tiveram suas identidades divulgadas, morreram no local. As duas estavam salão quando homens entraram no estabelecimento.
 
 Ainda segundo informações, uma das vítimas seria cliente e estava sendo atendida, quando foi atingida. Após os tiros, os assassinos fugiram. A polícia ainda não sabe a motivação do crime. A Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) assume as investigações.
 
 
 https://www.jornaldestaquebaixada.com/2019/02/mulheres-sao-executadas-tiros-dentro-de.html