A Organização Mundial de Saúde (OMS), a Cruz Vermelha e o Unicef decidiram intensificar os esforços na luta contra a epidemia de febre ebola na África Ocidental, sobretudo na Guiné, o país mais afetado.
Em comunicados divulgados nesta quinta-feira, as três organizações anunciaram cursos de formação e uma campanha sobre informações essenciais na luta contra a propagação da febre hemorrágica provocada em parte pelo vírus ebola, que provocou 101 mortes na Guiné e 10 na Libéria em 2014.
Vários casos suspeitos foram detectados em Serra Leoa e no Mali, mas os testes foram negativos para o vírus do ebola, que é muito contagioso e tem uma taxa de mortalidade de até 90%. Não existem vacinas ou medicamentos para combater a doença.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) "intensifica os esforços para conceber estratégias de comunicação adaptadas à cultura local, com o objetivo de divulgar o vírus do ebola" em sete países da África Ocidental, afirma um comunicado da organização.
A operação acontece em parceria com Cruz Vermelha, a OMS e os ministérios da Saúde dos países afetados, com um "arsenal de comunicação (mensagens de texto nos telefones celulares, programas de rádio ou televisão e campanhas porta a porta)", explica o Unicef.
A OMS informou que inicia nesta quinta-feira o primeiro curso de formação para 70 pessoas em Conacri, capital da Guiné, que viajarão às comunidades afetadas pelo vírus.
Também criará um centro para coordenar as atividades relacionadas com a detecção, busca, transporte, hospitalização e sepultamento dos casos suspeitos.
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