Uma ejeção de massa coronal de média intensidade foi observada na superfície do Sol nesta terça-feira e partículas carregadas ejetadas da estrela deverão tocar a alta atmosfera terrestre nos próximos dias, com risco de avarias em satélites e possíveis blecautes de radiopropagação.
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O flare solar ocorreu às 07h56 UTC (04h56 BRT) e foi captada nas imagens do telescópio espacial SOHO e também registrada por detectores de raios-x instalados a bordo do satélite geoestacionário GOES-13. Esses detectores medem as emissões eletromagnéticas no comprimento de onda de 1 a 8 angstroms e a quantidade energia dentro desse espectro permite classificar a classe da tempestade solar.
No caso da explosão solar dessa terça-feira, a emissão de raios-x atingiu a classe C-8, que apesar de não representar riscos de danos às linhas de transmissão de energia aqui na Terra, pode causar blecautes nas comunicações de rádio nas bandas de HF e até mesmo avarias em satélites em órbita do planeta.
De acordo com dados do Centro de Previsão de Clima Espacial, SWPC, a explosão solar ejetou partículas carregadas que estão se deslocando a 1010 km/s (3.6 milhões de km/h). Nesta velocidade, deverão tocar o topo da ionosfera terrestre nas próximas 48 horas com possível surgimento de auroras boreais nas latitudes mais elevadas.
Artes: No topo, imagem captada pelo telescópio espacial SOHO mostra a nuvem de gás aquecido (plasma) ejetada do Sol após a explosão. Acima, o pulso de raios-x detectado pelo satélite GOES 8 minutos após o flare solar acontecer. Créditos: NASA/ESA/SOHO, NOAA/SWPC, Apolo11.com
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No caso da explosão solar dessa terça-feira, a emissão de raios-x atingiu a classe C-8, que apesar de não representar riscos de danos às linhas de transmissão de energia aqui na Terra, pode causar blecautes nas comunicações de rádio nas bandas de HF e até mesmo avarias em satélites em órbita do planeta.
Artes: No topo, imagem captada pelo telescópio espacial SOHO mostra a nuvem de gás aquecido (plasma) ejetada do Sol após a explosão. Acima, o pulso de raios-x detectado pelo satélite GOES 8 minutos após o flare solar acontecer. Créditos: NASA/ESA/SOHO, NOAA/SWPC, Apolo11.com
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