O Rio de Janeiro lidera a estatística de casos graves de dengue e o segundo lugar no registro de mortes nos três primeiros meses deste ano. O balanço parcial do Ministério da Saúde divulgado mostra que 19 pessoas morreram em consequência da doença. O Ceará, com 20 mortes, ficou em primeiro.
Por região, o Nordeste tem o maior número de mortes, 32. Em segundo lugar, aparece o Sudeste (27), seguido pelo Norte (20), Sul (10) e o Centro-Oeste (6). Mais de 100 mortes suspeitas continuam em investigação.
Em relação aos casos graves da doença, foram 1.064 notificações, número superior à soma de todos os casos graves registrados nas regiões Norte (498), Nordeste (315), Centro-Oeste (88) e Sul (47). Na Região Sudeste, foram 1.260 casos no trimestre.
Os casos de dengue subiram 404% no Rio de Janeiro no primeiro trimestre deste ano em comparação ao registrado no mesmo período do ano passado, passando de 6.231 para 31.412 notificações. O Amazonas apresentou a maior variação, equivalente a um aumento de 2.854%, de 1.247 casos, de janeiro a março de 2010, para 36.841, este ano. O Amazonas também teve o maior crescimento de mortes e casos graves na comparação com o ano passado, 1.100% e 944%, respectivamente.
O Ministério da Saúde constatou queda nacional no número de mortes, casos graves e notificações de dengue nos três primeiros meses do ano. A tendência é de declínio em todas as cinco regiões, com exceção do município do Rio de Janeiro, onde a epidemia deve continuar nas próximas semanas.
O aumento de casos da doença levou o governo do estado do Rio a promover uma mobilização contra a doença no último fim de semana. Agentes visitaram mais de 50 mil casas e orientaram 107 mil pessoas sobre a necessidade de acabar com locais propícios para criadouros do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença.
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