sexta-feira, 28 de junho de 2013

Protesto para a final no Maracanã começa a ser divulgado na internet

MOTIVOS DOS PROTESTOS EM SÃO PAULO E NO BRASIL,CENTAVO POR CENTAVO











Contador do Banco do Vaticano é preso em Roma

nunzio-scarano-vatican-jornaleNunzio Scarano, 61 anos, é suspeito de ajudar amigos ricos a levar milhões de euros para a Itália





Um monsenhor suspeito de tentar ajudar amigos ricos a levar milhões de euros para a Itália ilegalmente foi preso nesta sexta-feira (28), como parte de uma investigação no Banco do Vaticano. O monsenhor Nunzio Scarano, de 61 anos, trabalhava como contador da administração financeira do Vaticano e já estava envolvido em outra investigação realizada por juízes do Sul da Itália.
A detenção acontece dois dias depois de o Papa Francisco ter nomeado uma comissão especial de inquérito para investigar as atividades da instituição, que é formalmente conhecida como o Instituto para Obras de Religião (IOR), e tem sido atingida por vários escândalos nas últimas décadas.
Scarano foi preso em uma paróquia da periferia de Roma e levado para uma delegacia da capital italiana, informou o advogado Silverio Sica. Também foram detidos na investigação Giovanni Zitto, um membro do serviço secreto da Itália, e Giovanni Carenzio, um corretor financeiro.
Segundo o advogado, Scarano foi acusado de envolvimento numa tentativa de ajudar amigos a levar € 20 milhões de euros (US$ 26 milhões) da Suíça para a Itália em um avião particular, em conluio com o agente do serviço secreto e o intermediário financeiro. O religioso teria dado € 400 mil ao agente secreto para lhe ajudar a levar o dinheiro ao país. O advogado, no entanto, afirma que a soma nunca deixou a Suíça. Não ficou claro qual o papel que o banco tinha no esquema.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse em comunicado que autoridades da Santa Sé estavam prontas para cooperar com a investigação, mas que até então não haviam recebido nenhum pedido oficial.
Segundo Sica, amigos ricos teriam doado dinheiro a Scarano para que ele pudesse construir uma casa para doentes terminais. Segundo o advogado, seu cliente queria usar esse dinheiro para pagar sua hipoteca para que ele pudesse vender um imóvel em Salerno e usar os recursos para construir o espaço.
Na véspera, Scarano havia sido afastado de seu cargo devido a uma outra investigação, liderada pela promotoria de Salerno. Ele é acusado de lavagem de dinheiro, numa forma de ocultar € 560 mil, atribuindo a soma a doações.

Agência anti-drogas dos EUA faz a sua 1ª apreensão de Bitcoins

Agência anti-drogas dos EUA faz a sua 1ª apreensão de Bitcoins

Pela primeira vez, o departamento anti-drogas dos Estados Unidos fez uma apreensão de Bitcoins a fim de impedir que se usasse dinheiro virtual para compra de substâncias ilegais. O caso ocorreu em Abril, conforme notificação oficial divulgada pelo Let's Talk Bitcoin.

A DEA (Drug Enforcement Agency) informou que foram recolhidas 11.02 Bitcoins (algo em torno de 814 dólares) de um homem na Carolina do Sul que se preparava para comprar drogas. Há poucos detalhes sobre como isso foi feito e a apreensão só consta no fim do relatório, que tem 128 páginas.
Como não há evidências de que alguma Bitcoin tenha sido comprometida, o mais provável é que a DEA tenha assumido controlo sobre uma máquina com a carteira encriptada em que estavam as moedas e, então, transferido o valor para uma carteira sob o seu poder.
Outra hipótese - que assusta quem vive da ilegalidade na rede - é a de que o órgão tenha criado uma conta junto ao Silk Road, um dos maiores sites do mercado negro da Internet. Neste caso o suspeito teria transferido as Bitcoins directamente para a DEA sem saber.
O facto é que independentemente da forma como ocorreu a apreensão, ela foi feita, e é isso que impressionou o pessoal que lida com a Bitcoin - até então uma moeda que garantia transacções seguras, sejam elas legais ou não.
A maioria dos sites da deep web que lidam com produtos ilegais usa Bitcoin para manter anonimato de quem compra e vende.

SP: ladrões invadem casa e matam criança de 5 anos por chorar demais

Tio (E) e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo Foto: Janderson Oliveira / Futura Press
Tio (E) e pais do menino boliviano Bryan, 5 anos, morto durante tentativa de assalto na zona leste de São Paulo
Foto: Janderson Oliveira / Futura Press

menino de 5 anos foi morto durante um assalto a uma residência na madrugada desta sexta-feira, na zona leste de São Paulo. O incidente aconteceu na viela Três, no bairro de São Mateus e, segundo a polícia,  Bryan Yanarico Capcha foi assassinado com um tiro na cabeça porque chorava demais e a família, composta por imigrantes bolivianos, tinha pouco dinheiro – foram levados da casa R$ 4,5 mil. De acordo com o investigador Pinto, da 49ª Delegacia de Polícia, seis homens armados, cinco deles encapuzados, participaram da ação. 
Os suspeitos chegaram a pé ao local e renderam o pai, Ediberto Yanarico Quiuchaca, 28 anos, e o tio da criança, Carlos, quando entravam na residência. Eles estavam armados com quatro facas e dois revólveres. Entre oito e 10 pessoas que estavam na casa foram mantidas reféns. Inicialmente, foram dados R$ 3,5 mil aos ladrões, que pediram mais. Como a família continuava sendo ameaçada, o pai foi até o carro e entregou mais R$ 1 mil. Ainda sim, os criminosos insistiram que havia mais dinheiro no local.
Assustadas, as crianças choravam e faziam barulho, e os bandidos ameaçavam os reféns caso os gritos não parassem. Segundo o investigador Pinto, foi nesse momento que Bryan foi atingido com um tiro na cabeça. "Ele estava no chão, agachado com a mãe (Verônica Capcha Mamani, 24 anos)", contou o policial.
Familiares ainda tentaram levar a vítima a um hospital de São Mateus, mas o menino chegou morto ao local. Todos os bandidos fugiram a pé com o dinheiro e seguem foragidos. Uma das possibilidades investigadas pela polícia é que os bandidos suspeitavam que a família não tinha conta em banco e guardavam o dinheiro em casa. Os pais deverão fazer o retrato falado do suspeito que não usava capuz. O caso deverá ser investigado também pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).


A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo pediu que aqueles que tiverem informações sobre os suspeitos entrem em contato com o Disque-Denúncia ou liguem para o telefone 181.

«Pentassexual» Alexandre Frota «namorou» com o deputado que criou o projecto «cura gay»

«Pentassexual» Alexandre Frota «namorou» com o deputado que criou o projecto «cura gay»Alexandre Frota continua a ser notícia no Brasil. Agora o actor disse que teve um caso com o deputado Marco Feliciano, pastor que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e que criou o polémico projecto de «cura gay».
No programa Morning Show, Frota disse que namorou com o deputado, conhecido no Brasil devido as suas opiniões homofóbicas.
«Eu conheço Feliciano, foi o meu namorado. Tivemos um relacionamento de dois anos», ironizou Frota. «Amor, estou a estranhar a sua posição. Por tudo o que a gente viveu, por toda a nossa vida, por tudo o que você falou no meu pé do ouvido, eu esperava mais. Me liga, amor.»
Frota disse ainda que era «pentassexual».
«Era bi, fui tri, agora sou penta. E vou tentar o hexa.»

Senado aprova urgência para passe livre e ficha limpa no serviço público

Projetos terão prioridade na semana que vem, junto com a proposta que destina royalties para educação e saúde

Agência Brasil
O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (27) os pedidos de urgência para o projeto de lei que trata do passe livre estudantil e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Ficha Limpa no Serviço Público. Com isso, as matérias terão prioridade na pauta de votação e devem ser votadas já na próxima semana, junto com o projeto que prevê 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde .
O projeto do passe livre estudantil foi apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esta semana. Ele concede gratuidade nas passagens de transportes públicos urbanos para todos os estudantes matriculados regularmente em escolas e universidades. Para ter direito ao benefício, eles precisarão comprovar a frequência nas aulas.
As despesas com a gratuidade do transporte dos estudantes serão custeadas com recursos dos royalties do petróleo da camada pré-sal. Com a aprovação do projeto que destina 75% desses recursos para a educação, Renan Calheiros estipula no projeto de lei que uma parte seja destinada ao pagamento do transporte.
Assim como a do passe livre, a PEC da Ficha Limpa no Serviço Público também é uma das demandas apresentadas nas manifestações das últimas duas semanas em todo o país. Ela estende a todos os servidores públicos as mesmas regras da Lei da Ficha Limpa que valem atualmente para candidatos a cargos eletivos.
Com a urgência aprovada, na próxima semana o Senado vai definir uma nova pauta de PECs e projetos de lei que devem entrar na lista de preferência para votação no plenário do Senado. Todas as proposições deverão ser definidas de acordo com as reivindicações apresentadas por manifestantes em todo o país.

Universidades online: é hora de os professores aderirem à revolução



por Anant Agarwal*
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Foto: Marcos Méndez
Novo modelo de educação universitária à distância não tem barreiras de raça, cor, gênero ou riqueza, e pode ser acessado com um clique.
Os últimos séculos testemunharam revoluções em virtualmente todas as áreas: saúde, transporte, comunicações e genômica são apenas algumas delas. Mas não na educação. Isto é, até agora, com o advento do Moocs (“massive open online courses”, ou cursos em massa online abertos).
Os Moocs estão transformando a educação em qualidade e em escala, igualmente. Como presidente da edX, único provedor de Moocs sem fins lucrativos, tenho o privilégio de fazer parte dessa revolução. É o momento mais excitante na educação em muitas décadas.
Uma maneira como o ensino à distância mudou a educação foi na ampliação do acesso. O Moocs torna a educação sem fronteiras, cega para gênero, raça, classe e conta bancária. Até agora, a educação de qualidade — e em certos casos qualquer educação superior — foi privilégio de poucos. O Moocs mudou isso. Qualquer pessoa com uma conexão à Internet pode ter acesso. Ouvimos milhares de estudantes, muitos em países em desenvolvimento, dizerem como são gratos por essa educação.
O ensino à distância também está melhorando a qualidade da educação. O ensino online promove o aprendizado ativo, em que o aluno assiste a vídeos e se envolve em exercícios interativos. Na edX, nossa equipe se concentrou em capturar esse elemento do aprendizado online através de uma interface inovadora. O Moocs e o aprendizado online também permitem um feedback instantâneo por meio de exercícios com notas automáticas, aprendizado em ritmo pessoal, devido à capacidade de pausar ou retroceder os vídeos, aprendizado por pares em fóruns de discussão online e a aplicação de mecanismos de jogos em laboratórios virtuais.
Mas por que essa transformação está acontecendo agora? Uma confluência de fatores contribuiu para causar a tempestade perfeita para o aprendizado. Enquanto há mais de uma década Eric Grimson e Tomás Lozano-Pérez experimentavam no MIT (Massachusetts Institute of Technology, nos EUA) com vídeos “intercalados” de exercícios online, em um modelo de aula invertido — em que a preleção se torna a lição de casa e o tempo em classe é para a prática –, foram necessárias redes de distribuição de vídeo e conteúdo, nuvens de computação e redes sociais para produzir o ambiente certo para apoiar o enorme número de matrículas em todo o mundo que vemos no ensino à distância.
A antiga maneira de afunilar um pequeno número de estudantes privilegiados ou afortunados para a educação superior tradicional vai desaparecer. O Moocs está democratizando a educação. Vimos adolescentes que não tinham altos boletins educacionais obterem notas perfeitas em cursos online exigentes. Alguns agora estão tendo a oportunidade de seguir a educação superior. Por meio dos cursos à distância, mais pessoas talentosas no mundo podem participar de um aprendizado excelente.
Não acredito que a educação online possa substituir uma experiência em faculdade, mas os dias das velhas formas de ensino estão contados. Os estudantes sempre foram críticos das grandes salas de aulas em que eles apenas escutam, e o resultado é a queda da frequência a essas aulas. Mas hoje vemos que há um profundo valor educacional no aprendizado interativo, tanto online quanto em sala de aula. Faculdades e universidades começam a usar o ensino à distância para fazer cursos mistos, em que vídeos online substituem preleções e o tempo em classe é passado e interagido com o professor, equipe docente e outros alunos. Os cursos mistos podem gerar bons resultados.
No último outono a Universidade Estadual de San Jose usou material da edX em cursos. A porcentagem de alunos que tiveram de repetir o curso caiu de 41% para 9%. Então, quantas pessoas estamos atingindo? Ficamos surpresos com a reação a nosso curso piloto no início de 2012, sobre circuitos e eletrônica — 155 mil alunos de 162 países se inscreveram. Isso enviou um claro sinal de que o mundo estava pronto para a educação online e faminto por conhecimento. Hoje temos um milhão de alunos de 192 países. Entregar conhecimento para populações que de outro modo são excluídas é apenas uma parte do que os provedores de ensino à distância fazem para mudar a educação. Outra é a pesquisa.
A edX e universidades parceiras estão usando os dados que coletamos durante todo um curso para pesquisar como os estudantes aprendem de modo mais eficaz, e então aplicamos esse conhecimento ao aprendizado online e ao ensino no campus tradicional. Em MIT e Harvard, os pesquisadores David Pritchard, Lori Breslow e Andrew Ho têm estudado como as pessoas aprendem. Pritchard computa que os dados somente do primeiro curso protótipo — um de meus colegas e eu ensinamos circuitos e eletrônica — são surpreendentes e encheriam 110 mil livros. Nós registramos cada clique, 230 milhões deles.
Usando os dados que reunimos, descobrimos que mais da metade de nossos alunos na aula de circuitos e eletrônica começavam a trabalhar em sua tarefa de casa antes de assistir às palestras em vídeo. Parece que os estudantes ficam mais entusiasmados com o aprendizado quando tentam solucionar um problema. Nesses cursos, agora estamos examinando se os professores devem passar tarefas de casa antes da palestra, em vez de depois.
Outra maneira como a tecnologia promoveu essas mudanças revolucionárias na educação foi no uso da inteligência artificial para ajudar os professores a avaliar o trabalho dos alunos com eficácia. No mês passado revelamos nosso instrumento de avaliação experimental, que combina avaliação de inteligência artificial, avaliação de colegas e autoavaliação, para fornecer aos professores ferramentas para dar notas a questões abertas em um ambiente de grande escala. Também pilotamos tecnologia de regimentos em nossa plataforma, que é uma maneira de os instrutores dividirem os grandes fóruns de discussão em grupos menores e mais íntimos.
Fazemos parte de um movimento que busca modificar a face da educação. Em abril anunciamos que toda a nossa plataforma de aprendizado seria lançada como fonte aberta em 1º de junho, e que a Universidade Stanford, juntamente com Berkeley, MIT, Harvard e outras, começaria a colaborar conosco para continuar melhorando a plataforma. Esperamos com antecipação que universidades e desenvolvedores de toda parte aperfeiçoem a plataforma que movimenta nossos cursos edX.
Eu adoro ensinar. Adoro ensinar em uma universidade e adoro ensinar qualquer pessoa que deseja aprender. Tudo o que eu sabia sobre o aprendizado (e portanto o ensino) é um alvo móvel agora. Sou como uma criança em uma doceira quando penso no que nossa pesquisa vai mostrar. Espero me surpreender. Lao Tsu disse: “Se você não mudar de direção, poderá acabar no lugar para onde rumou”. Está na hora de os professores repensarem seus métodos de aprendizado. Convido a todos para esta viagem recompensadora.
* Publicado originalmente no The Observer e retirado do site Carta Capital.

Plebiscito: cinco perguntas perigosas ao povo



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Basta lê-las para compreender por que a mídia e os conservadores rejeitam a Reforma Política, a Constituinte e mesmo a consulta aos eleitores
Por Antonio Martins
O sociólogo Manuel Castells costuma dizer que o principal instrumento de manipulação usado pelas mídias de massa não é a distorção, mas o ocultamento dos fatosEle se deliciaria com as primeiras páginas de hoje dos três jornais brasileiros mais vendidos.
Reforma Política, Plebiscito Constituinte são, obviamente, as três principais novidades na agenda nacional. Dialogam diretamente com algo que se sente todos os dias, e que as ruas expressaram com clareza, nas últimas semanas: o descrédito do sistema político. Pois bem: nas capas de hoje da Folha, do Estado e do Globo, estas três palavras perigosas estão literalmente banidas. Desapareceram não só da manchete e demais títulos, mas também dos textos. Comparecem, é claro, nas páginas internas, muito menos lidas. Aí são tratados como “descabelada proposta” (editorial do Estado), “proposta impraticável” (artigo de José Serra no mesmo jornal), “cheque em branco” (opinião do ministro da STF Ayres Britto, destacada pelo Globo) ou “populismo danoso” (texto do diretor da sucursal de Brasília da Folha). Exceção que confirma a regra: este último jornal publicouimportante artigo de Tarso Genro a favor da Constituinte.
Para compreender ainda melhor por que os poderosos temem o plebiscito, vale um exercício. Vamos examinar algumas das perguntas que poderiam ser apresentadas aos eleitores. Eis, apenas para alimentar o instrutivo debate, algumas sugestões. Participe também: para apresentar suas ideias, use os comentários do blog.
Cinco perguntas perigosas ao povo:
1. Você concorda que as empresas devem ser proibidas de financiar políticos e partidos?
2. Você considera que a Lei 9.709 deve ser alterada, de modo a facilitar a convocação de Plebiscitos e Referendos (inclusive por iniciativa dos cidadãos), e a ampliar os mecanismos de democracia direta, inclusive por meio da Internet?
3. Você é a favor de limitar as reeleições, para todos os postos dos poderes Executivo e Legislativo a dois mandatos?
4. Você considera que as eleições brasileiras, para os poderes Executivo e Legislativo, devem admitir candidaturas de pessoas não ligadas a partidos políticos?
5. Você concorda com a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte voltada para a reforma do sistema político?

BOMBA! O MENSALÃO DA GLOBO!

O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões. Alguém calcule o quanto isso dá hoje.
A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior.  O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número 374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.
Esconder dólares na cueca é coisa de petista aloprado. Se não há provas para o mensalão petista, ou antes, se há provas que o dinheiro da Visanet foi licitamente usado em publicidade, o mensalão da Globo é generoso em documentos que provam sua existência. Mais especificamente, 12 documentos, todos mostrados ao fim do post. Uso o termo mensalão porque a Globo também cultiva seu lobby no congresso. Também usa dinheiro e influência para aprovar ou bloquear leis. O processo correu até o momento em segredo de justiça, já que, no Brasil, apenas documentos relativos a petistas são alvo de vazamento. Tudo que se relaciona à Globo, à Dantas, ao PSDB, permanece quase sempre sob sete chaves. Mesmo quando vem à tôna, a operação para abafar as investigações sempre é bem sucedida. Vide a inércia da Procuradoria em investigar a privataria tucana, e do STF em levar adiante o julgamento do mensalão “mineiro”.
Pedimos encarecidamente ao Ministério Publico, mais que nunca empoderado pelas manifestações de rua, que investigue a sonegação da Globo, exija o ressarcimento dos cofres públicos e peça a condenação dos responsáveis.
O sindicato nacional dos auditores fiscais estima que a sonegação no Brasil totaliza mais de R$ 400 bilhões. Deste total, as organizações Globo respondem por um percentual significativo.
A informação reforça a ideia de que o plebiscito que governo e congresso enviarão ao povo deve incluir a democratização da mídia. O Brasil não pode continuar refém de um monopólio que não contente em lesar o povo sonegando e manipulando informações, também o rouba na forma de crimes contra o fisco.


AS RAZÕES DOS PROTESTOS CONTRA A COPA

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Em cinco capitais, atos contra mega-evento misturam-se às bandeiras por participação política, transporte e serviços públicos de qualidade. Conheça sete dos motivos
Por Marina Amaral, na Publica

Contexto x Legado

 Foto: Tasso Marcelo / AFP
Já foram gastos 27,4 bilhões de reais na Copa e a previsão atual é de custo total de 33 bilhões, uma quantia que se aproxima do total do orçamento federal em educação para este ano: 38 bilhões de reais. Uma priorização de recursos que a população questiona nas ruas, assim como a concentração do dinheiro público na construção de estádios, em muitos casos, como em Manaus e Cuiabá, “elefantes brancos” sem futuro aproveitamento.
Além disso, as obras de mobilidade urbana – apresentadas pelo governo como o principal legado para as cidades-sede – atualmente orçadas em 12 bilhões de reais – privilegiam os acessos viários para carros (viadutos, alargamentos de avenidas) e a rota aeroportos-hoteis-estádios que não é necessariamente a prioritária para a mobilidade urbana no cotidiano das cidades. Um exemplo claro é Itaquera, onde as obras reivindicadas pela comunidade foram suspensas enquanto se investe a todo vapor nas obras de acesso ao estádio. Promessas em investimento em transporte público, como a construção do metrô de Salvador e o Monotrilho da linha Ouro em São Paulo foram retiradas da Matriz de Responsabilidades (o orçamento federal para a Copa) e o transporte público chegou a ser prejudicado no Rio de Janeiro, onde os moradores e comércio sofrem com a falta do tradicional bondinho – que não circula desde 2011 – depois de um acidente denunciado pelos moradores como resultante de um projeto equivocado de modernização (que teve de ser refeito e ainda não está pronto)
Por fim, as obras de mobilidade urbana são as principais responsáveis pelas remoções de comunidades, ameaças ambientais e perda de equipamentos públicas.

Remoções violentas e Demolições indesejáveis

 Foto: Reuters

Os movimentos sociais contabilizam 170 mil pessoas ameaçadas ou já removidas e/ou recebendo indenizações de 3 a 10 mil reais, para os que comprovam a propriedade do lote, e bolsas-aluguel de menos de 1 salário mínimo para os demais. Não raro os despejos são feitos de forma violenta, sem transparência nem diálogo entre poder público e moradores.  No morro da Providência no Rio de Janeiro, por exemplo, as pessoas descobriram que seriam expulsas quando suas casas apareciam marcadas, sem nenhuma negociação prévia.
Além das casas, os moradores perdem também suas comunidades, em alguns casos centenárias, amigos, vizinhos, tradições. Via de regra são enviados para longe de suas raízes e cotidiano e perdem a infraestrutura urbana dos bairros mais centrais, caso por exemplo, da ameaçada comunidade da Paz, em Itaquera, São Paulo. As indenizações recebidas são muito menores que os preços de aluguéis e imóveis nos bairros atingidos pelas obras da Copa, forçando a ida para longe também dos que podem decidir seu rumo. A especulação imobiliária em torno dos estádios e melhorias feitas para tornar a cidade mais atraente para os turistas expulsam moradores que seriam beneficiados pela evolução, dos morros  Rio de Janeiro à zona leste de São Paulo, agravando o problema extenso de carência de moradias nas grandes cidades brasileiras.
O patrimônio social e cultural também foi prejudicado, como mostrou a expulsão de representantes das etnias indígenas que ocupavam o antigo Museu do Índiono Rio de Janeiro,reconhecido pelos antropólogos como marco da relação entre indios e brancos no Brasil, o histórico estádio do Maracanã foi descaracterizado por uma reforma que já custou 1,2 bilhões aos cofres públicos e acompanhado da destruição de equipamentos públicos esportivos, como o ginásio Célio Barros para construir estacionamentos e acessos viários em torno do estádio. 

Legislação de exceção para cumprir as exigências da FIFA

Foto: Getty Images
Desde que o Brasil fechou o acordo com a FIFA, o governo vem criando leis por Medidas Provisórias para assegurar os interesses da FIFA e de seus parceiros (Lei Geral da Copa), permitir que Estados e Municípios se endividem além do exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para investir em obras da Copa, abreviar licenciamento ambiental e dispensar licitações.
Alguns exemplos do prejuízo que essa legislação traz para a população:
- as zonas de exclusão: a FIFA estabelece uma área em um raio de até 2 quilômetros em volta do estádio -  a zona de exclusão -  como seu território. Ali controla a circulação de pessoas, a venda de produtos, fiscaliza o uso de marcas que considera suas – o próprio nome do evento Copa 2014 e o mascote, entre outros –  protege a exclusividade de venda dos produtos de seus patrocinadores – da cerveja ao hamburger – e se encarrega da segurança. Segundo a ONG Streetnet, na África do Sul 100 mil ambulantes perderam a fonte de renda durante a Copa e situação semelhante  – caracterizada como violação ao direito ao trabalho e perseguição por trabalhar em espaço público – está prevista no Brasil onde mais de mil ambulantes já perderam postos de trabalho por causa das obras da Copa, principalmente em Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza e Porto Alegre
isenções fiscais, exceções legais: a criação de punições e tipificação de crimes para proteger os interesses da FIFA e seus parceiros – que pune por exemplo, quem utiliza símbolos da Copa para promover eventos em bares e restaurantes ou que fere a exclusividade das marcas da FIFA – é um dos  abusos permitidos pela Lei Geral da Copa, que também isenta de impostos uma série de entidades e indivíduos indicados pela FIFA prejudicando as receitas do país que arca até com toda a responsabilidade jurídica em acidentes/incidentes, danos e processos, incluindo o pagamento dos advogados da FIFA e parceiros.
- obras estaduais e municipais faraônicas e/ou contra os interesses da população: o caso mais gritante é da construção de um Aquário em Fortaleza , sem laudo arqueológico e com diversas falhas no EIA-Rima, a um custo superior a 280 milhões de reais enquanto o Ceará vive uma de suas piores secas. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, Salvador e outras cidades-sede os governos estaduais e municipais também participam do investimento em dinheiro público em estádios que serão posteriormente explorados pela iniciativa privada . Em Natal, a construção do estádio põe em risco as dunas, e em Recife uma área até então preservada está sendo completamente alterada para instalar equipamentos relacionados à Copa, como hotéis e centros de apoio ao estádio.
superfaturamento, custos elevados e desvios de recursos públicos: as sete maiores empreiteiras do Brasil – que são também as principais doadoras de recursos eleitorais para os principais partidos e políticos – beneficiaram-se da Lei 12.462/2011 RDC – Regime Diferenciado de Contratações Públicas – para determinar preços, aumentá-los através de cláusulas e aditivos frequentemente justificados pelo ritmo das obras e pela reformulação de projetos equivocados. O TCU já comprovou irregularidades na arena Amazonas, na reforma do Maracanã, na construção do estádio em Brasília, no aeroporto de Manaus. O Ministério Público do Distrito Federal entrou com ação contra superfaturamento e outras irregularidades no VLT de Brasília.

Violação ao direito à informação e à participação política


Imagem: divulgação ANCOP
Os movimentos sociais denunciam no Dossiê de Violações de Direitos Humanos que também o direito à informação e à participação nos processos decisórios são “atropelados por autoridades FIFA, COI e comitês locais” porque “projetos associados à Copa e às Olimpiadas não são objeto de debate público”. A falta de informações e debate sobre os projetos, que não raro desrespeitam os planos diretores aprovados nas câmaras municipais, que atingem comunidades e bairros é denunciada por movimentos sociais em todas as cidades-sede. Associações de moradores também se queixam de audiências públicas pró-forma e da inexistência de mecanismos mais eficazes para a participação da sociedade nos projetos que atingem suas casas, bairros, cidades.

Recrudescimento da violência policial e dos seguranças da FIFA

Foto: Pedro Kirillos / OGlobo
O orçamento da área de segurança da Copa prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão do governo federal. O Ministério da Justiça declara ter investido 562 milhões de reais até agora e o Ministério da Defesa, a 630 milhões de reais para gastos relativos ao evento. Por um total de 49,5 milhões, o governo federal fechou a compra de milhares de armamentos não-letais da empresa Condor – a mesma que forneceu as bombas usadas contra manifestantes – da Turquia às capitais brasileiras– para a Copa das Confederações, em andamento, e a Copa do Mundo de 2014
O contrato, com vigência até 31 de dezembro de 2014, prevê o fornecimento de 2,2 mil kits não-letais de curta distância (sprays de pimenta, granadas lacrimogêneas com chip de rastreabilidade, granadas de efeito moral para uso externo e indoors e granadas explosivas de luz e som); 449 kits não-letais de curta distância com cartuchos de balas de borracha e cartuchos de impacto expansível (balas que se expandem em contato com a pele, evitando a perfuração); 1,8 mil armas elétricas para lançamentos dardos energizados  (as pistolas “taser”), e mais 8,3 mil granadas de efeito moral, 8,3 mil granadas de luz e som, 8,3 mil granadas de gás lacrimogêneo fumígena tríplice e 50 mil sprays de pimenta. Dentro dos estádios e na zona de exclusão a segurança é privada, escolhida e orientada pela Fifa mas paga pelo governo federal. Nas recentes manifestações no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte a quantidade  de equipamentos e munição chamou a atenção, exatamente por já estar sendo usado o material de segurança da Copa das Confederações.
Além da legislação de exceção abordada no item anterior – que inclui a tipificação de novos crimes para proteger marcas e exclusividade dos parceiros da FIFA e a zona de exclusão – o PL 728/2011, no fim de sua tramitação, inclui a tipificação do crime de “terrorismo”, algo que não existe na nossa legislação desde a ditadura militar, e prevê penas duras para quem promover “o pânico generalizado” . Para os movimentos sociais, o texto do projeto, bastante vago, pode criminalizar as manifestações desde que essas sejam enquadradas como causadoras de pânico generalizado.

Elitização dos estádios e dos ingressos para os jogos da Copa

Foto: Heuler Andrey / AGIF/AFP
As reformas nos estádios brasileiros para seguir as recomendações da FIFA reduziram ou extinguiram lugares populares nos estádios, ampliando a área de camarotes e lugares marcados, principalmente no Maracanã e no Mineirão, que perderam quase 50% da capacidade. Como resultado, o preço dos ingressos subiram mesmo nos jogos comuns – passando de 40 a 60 reais cobrados nas arquibancadas para preços mínimos de 160 reais no Maracanã, por exempo.
Quanto aos ingressos para a Copa 2014, enquanto 200 mil pessoas assistiram a partida final contra o Uruguai em 1950 no Maracanã, apenas 74 mil ingressos serão colocados à venda para a final no mesmo estádio em 2014. Em 1950, 80% dos ingressos eram populares (arquibancada e geral) extintas para dar lugar a assentos alcochoados nas área Vips.
A FIFA também impôs padrões de comportamento aos torcedores completamente avessos à cultura da alegria e da participação da torcida brasileira de futebol, com platéia sentada, sem as coreografias, as baterias percussivas, o baile das bandeiras a que estamos acostumados.

Incremento ao tráfico e violência contra mulheres, adolescentes e crianças

Foto: blog O Povo
Fortaleza, Natal e Salvador estão entre os principais destino do turismo sexual, que traz homens para o país em busca de mulheres, travestis, adolescentes e crianças, o que deve se agravar com a Copa. O Esplar, ONG que trabalha com mulheres cearenses e participa da Articulação dos Comitês Populares da Copa, lançou em parceria com a Fundação Heinrich Boll, um folheto informativo em um DVD para chamar a atenção para o esperado aumento do turismo sexual na Copa. Segundo a advogada Magnolia Said, que coordenou a produção desse material, já se detectou um aumento de tráfico interno (do interior para as capitais do Nordeste) de mulheres e adolescentes por causa dos preparativos da Copa do Mundo. Reportagem da agência Pública também detectou o trânsito de travestis de Fortaleza para São Paulo para colocar próteses de silicone em troca de trabalho gratuito para as cafetinas que bancam as cirurgias.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

PM diz que 40 mil participam do ato. Protesto chegou ao estádio e bombas de efeito moral foram lançadas

Milhares de manifestantes foram vistos na região da Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, durante a concentração para um novo protesto na capital mineira, às 12h. Segundo o comando da Polícia Militar (PM), 15 mil manifestantes deixaram o centro e caminharam até o estádio Mineirão, onde a seleção joga contra o Uruguai.

O número de participantes foi aumentando e chegou a 40 mil, informou o comando da Polícia Militar. Há relatos de que já houve confronto com os militares na chegada ao estádio e alguns manifestantes teriam sido presos. 
Bombas de efeito moral teriam sido lançadas para controlar o grupo.  

MÉDICOS VÃO PROTESTAR CONTRA IMPORTAÇÃO DE PROFISSIONAIS

Agência Estado
Médicos de todo o País realizarão uma manifestação conjunta na próxima quarta-feira, dia 3, para protestar contra a medida do governo federal de "importar" médicos estrangeiros para resolver o problema da saúde pública brasileira sem fazer a devida revalidação do diploma desses profissionais.
O anúncio da vinda de médicos estrangeiros ao Brasil foi feito na sexta-feira, 21, pela presidente Dilma Rousseff, em rede nacional, e reafirmado na terça-feira, 25, quando o ministro Alexandre Padilha apresentou detalhes da proposta. A ideia é trazer cerca de 10 mil profissionais e treiná-los por três semanas. Caso o desempenho não corresponda às expectativas, eles não serão admitidos no programa.
As entidades médicas afirmam que o problema do Brasil não é a falta de médicos, mas sim a falta de infraestrutura e condições de trabalho. Cada Estado vai se organizar à sua maneira. Em São Paulo os profissionais vão cruzar os braços a partir das 16h e percorrer a Avenida Paulista durante passeata, realizando um panelaço. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.
"O governo quer trazer para o País profissionais de qualidade duvidosa. Além disso, nenhum profissional pode ter acesso ao serviço público brasileiro sem concurso. Se isso acontecer, vamos judicializar essa questão", diz Geraldo Ferreira, presidente da Federação Nacional dos Médicos.
"Dizer que o problema da saúde pública brasileira é a falta de médicos é uma afirmação simplista. O problema é a má gestão e a falta de recursos. Nós médicos não aceitamos ser responsabilizados pelos problemas da saúde pública", afirmou Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM).
Os médicos também criticaram a afirmação de Padilha de que os médicos estrangeiros passarão por um treinamento e avaliação por três semanas, antes de serem efetivamente contratados. "Estamos ofendidos com essa medida do governo federal. Dizer que vai fazer treinamento é uma das afirmações mais absurdas que existem. Como é possível treinar milhares de médicos em 15 dias?", diz Roberto D'Avila, presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).
Como solução para o problema da falta de profissionais de saúde em áreas remotas e nas periferias, as lideranças médicas afirmaram que vão centralizar esforços na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 454/2009, que cria a carreira médica nos serviços públicos federal, estadual e municipal, semelhante à de juízes e promotores.
Segundo o CFM, o Brasil possui 400 mil médicos - o que significa 1,98 médico por cada mil habitantes.

Oprah é a mais poderosa e Madonna a que mais lucrou

A lista não leva em conta apenas o rendimentos dos artistas


A revista Forbes divulgou a sua lista das 100 celebridades mais poderosas do mundo, e Oprah Winfrey deixou todas pra trás.

Mas o famoso que mais lucrou nos últimos 12 meses (período contado pela lista) foi Madonna, que ficou em 5º lugar no ranking, mesmo ganhando 125 milhões de dólares (grande parte vindo da turnê “MDNA), contra 77 milhões de Oprah.

Em segundo lugar, aparece Lady Gaga (que ainda estava com a turnê “Born This Way”) e, em terceiro, Steven Spielberg.

Como funciona a lista?

A lista não leva em conta apenas o rendimentos dos artistas. Ela faz uma média entre o faturamento, um índice de marketabilidade desenvolvido pela empresa californiana E-Poll, e a influência nas redes sociais.

Vale ressaltar que tanto a apresentadora como o diretor de cinema apareceram em todas as listas da Forbes, desde sua criação em 1999. Ou seja, são mesmo podre de ricos! Hahaha!

Ano passado quem encabeçava a lista era J-Lo, que, neste ano, apareceu apenas em 12° lugar. Ano passado ela bombava ainda como jurada do “American Idol”. Gisele Bündchen (né?) é a única brasileira no ranking e aparece na posição 81.

Confira a lista dos 20 famosos mais poderosos e seus faturamentos nos últimos 12 meses:

1º) Oprah Winfrey: US$ 77 milhões

2º) Lady Gaga: US$ 80 milhões

3º) Steven Spielberg: US$ 100 milhões

4º) Beyoncé: US$ 53 milhões

5º) Madonna: US$ 125 milhões

6º) Taylor Swift: US$ 55 milhões

7º) Bon Jovi: US$ 79 milhões

8º) Roger Federer: US$ 71 milhões

9º) Justin Bieber: US$ 58 milhões

10º) Ellen DeGeneres: US$ 56 milhões

11º) Hugh Jackman: US$ 55 milhões

12º) Jennifer Lopez: US$ 45 milhões

13º) Rihanna: US$ 43 milhões

14º) Coldplay: US$ 64 milhões

15º) Tiger Woods: US$ 78 milhões

16º) LeBron James: US$ 60 milhões

17º) Simon Cowell: US$ 95 milhões

18º) Katy Perry: US$ 39 milhões

19º) David Beckham: US$ 47 milhões

20º) Robert Downey Jr.: US$ 75 milhões

AFP Suprema Corte dos EUA dá decisão favorável ao casamento gay

A Suprema Corte dos Estados Unidos derrubou nesta quarta-feira (26) uma controversa lei federal que define o casamento como a união entre um homem e uma mulher, em uma grande vitória para os defensores do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A "Defense of Marriage Act" (Lei de Defesa do Casamento, Doma na sinha em inglês), que o tribunal considerou inconstitucional, negava aos casais do mesmo sexo nos Estados Unidos os mesmos direitos e benefícios federais garantidos aos casais heterossexuais.
O juiz Anthony Kennedy, que deu o voto decisivo, escreveu no parecer da maioria que a Lei de Defesa do Casamento viola a garantia da Constituição dos EUA de proteção igualitária."A Doma é inconstitucional como a privação da liberdade igualitária das pessoas, que é protegida pela Quinta Emenda da Constituição", decidiu a Corte em uma votação apertada com o placar de 5 a 4.
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Defensor do casamento gay empunha bandeira na frente da Suprema Corte nesta quarta (26) em Washington (Foto: J. Scott Applewhite/AP)Defensor do casamento gay empunha bandeira na frente da Suprema Corte nesta quarta (26) em Washington (Foto: J. Scott Applewhite/AP)

Kennedy também disse que a lei impõe "um estigma sobre todos os que entram em casamentos do mesmo sexo tornados legais pela autoridade inquestionável dos Estados".
Ao derrubar a seção três da lei, o tribunal abre caminho para mais de 1,1 mil benefícios federais, direitos e encargos vinculados ao status de casado.

A Câmara dos Deputados abriu nesta quarta-feira um processo para cassar o mandato do deputado Natan Donadon

Donadon promete recorrer da sentençaDavid Ribeiro/16.mar.2011/Agência Câmara
A Câmara dos Deputados abriu nesta quarta-feira (26) um processo para cassar o mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO). Ele foi condenado a 13 anos de prisão pelos crimes de peculato e formação de quadrilha.
Nesta quarta, o STF (Supremo Tribunal Federal) expediu um mandado de prisão imediata para o deputado.
Donandon é o primeiro parlamentar a ter sua prisão decretada após a promulgação da Constituição de 1988. O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, disse, após reunião com líderes da Câmara, que o caso de Donadan terá tratamento “exemplar”.
— Imediatamente esta Casa já toma as providências necessárias cumprindo os preceitos, que é o exame do mandato do parlamentar. Essa Casa, exemplarmente, vai cumprir o seu dever consequente à decisão do STF.
Segundo o presidente da Câmara, a Casa não vai interferir na prisão de Donadan — por lei, ele não poderia ser preso se estivesse dentro da Câmara. Questionado, Henrique Eduardo Alves acredita que não seria necessária interferência. 
Depois de passar pela Mesa Diretora da Câmara, o processo vai ser remetido a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que deve escolher o relator do processo ainda nesta quarta.
Depois disso, o deputado terá cinco sessões para apresentar defesa. Em seguida a esse trâmite, caso a decisão por sua cassação se mantenha, o processo será levado para votação ao plenário.
Voto aberto
A cassação de Donadon pode ser a primeira a ser decidida com voto aberto. O projeto foi aprovado hoje pela CCJ da Câmara. Segundo Henrique Eduardo Alves, a proposta vai ser levada, em breve, ao plenário para votação.
— Queremos, se possível, até antes do início do recesso de julho, levar ao plenário a proposta do voto aberto para cassação de mandato.
Por conta dos prazos regimentais para a aprovação da lei, o presidente da Câmara não acredita que a medida esteja valendo até a votação da cassação do mandato de Donadon.
Prisão inconstitucional
Para a defesa de Donadon, a prisão Constituição,  já que o deputado ainda está exercendo mandato parlamentar. O advogado Nabor Bulhões entende que o STF deveria esperar o deputado concluir o mandato para depois determinar a prisão. 
Segundo o advogado, a prisão é injusta, já os outros acusados pelos mesmos crimes não foram condenados a mais do que quatro anos de prisão e com pena convertida a restrição de direitos, ou seja, sem detenção em regime fechado. 
Bulhões informou que pretende entrar com uma ação de revisão criminal para igualar a pena à aplicada aos outros réus no caso.