sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Saúde traça estratégias para prevenir doenças e acidentes na Copa de 2014 › novohamburgo.org :: portal de Novo Hamburgo


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Entre as estratégias estão a recomendação de novas vacinas e formas de atendimento dos médicos em possíveis acidentes variados.

Da Redação redacao@novohamburgo.org(Siga no Twitter)

Pensando no que pode acontecer durante a Copa de 2014 no Brasil, o comitê de gestores brasileiros resolveu traçar estratégias para impedir a propagação no país de doenças não controladas em outros continentes. Além disso, eles iniciaram um plano tático de atendimento (foto) em casos de acidentes de quedas em arquibancadas ou brigas.

O Ministério da Saúde analisou nas áreas de saúde estudadas, a possibilidade de recomendar novas vacinas aos turistas que vierem ao Brasil. Algumas doenças não controladas em outros continentes como sarampo na Europa e poliomielite na África preocupam autoridades. “A linha a ser adotada é de recomendação de vacinas e não de exigências delas. Se a população estiver imunizada contra sarampo, caxumba, rubéola, coqueluche, tétano, tuberculose, difteria, poliomielite, hepatite B e gripe já é um bom começo”, alega Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações – Sbim.

No protocolo internacional atual, a única exigência para a entrada em algumas nações é imunização contra a febre amarela, que há alta concentração de casos na região Norte do Brasil. “Para o período da Copa, em decorrência da expectativa de movimentação de visitantes de diferentes partes do mundo, nas cinco regiões do País, está sendo avaliada a necessidade de adequações nos atuais protocolos”, revelou Adriano Massuda, coordenador da Câmara Temática da Saúde para a Copa.

Segundo Renato Kfouri, criar apenas uma regra para a vacinação é muito difícil e é injusto complicar a vinda dos estrangeiros no país. O mais indicado, para Kfouri, seria o Ministério particularizar as recomendações para cada país. Isso seria feito com base em um estudo sobre a incidência de doenças mais frequentes em cada local e teria dose preventiva. “A população adulta precisa estar em dia com o calendário básico de vacinação e nem sempre faz isso”, diz Renato.

Informações de iG

FOTO: Edu Cesar / Foto Arena

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