sábado, 24 de setembro de 2011

PLANTÃO DE POLÍCIA

Tensão em Madureira

Ricardo José da Silva, 46, foi mantido refém depois de trocar de lugar com uma camareira do hotel. De acordo com a polícia, o pedreiro chegou ao local por volta das 2h da madrugada e se hospedou no quarto onde teria tido o primeiro encontro com a ex-companheira, há sete anos. Pela manhã, ele rendeu um garçom do estabelecimento, que conseguiu fugir, mas uma camareira foi feita refém na sequência.

Minutos depois, o policial civil chegou ao local, onde se encontraria com o gerente para almoçar. Ricardo se ofereceu para trocar de lugar com a camareira e Éder aceitou. "Era meu dever trocar de lugar com a refém. Até aquele momento, não sabíamos que a granada era falsa", contou o agente Ricardo, que trabalha no núcleo de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil.

Durante todo o tempo, Éder - que já trabalhou em uma pedreira, onde tinha contato com explosivos - ameaçava explodir sua granada, que na verdade era feita com papel higiênico envolto por um saco plástico preto e amarrado com barbante. Para imitar o pino do explosivo, o pedreiro usou pedaços de um chaveiro.

Cinquenta policiais do 9º BPM (Rocha Miranda), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Esquadrão Antibomba foram mobilizados. No momento da ação, o hotel tinha 30 hóspedes, que foram impedidos de sair.

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