quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nada legal…

Nada legal…


Imagens de crianças de cerca de oito anos participando de um combate em evento realizado na Inglaterra foram divulgados na quarta-feira (21). O fato chocou pelo tom bizarro inerente, que rapidamente ilustrou as publicações no mundo todo.

Não há desculpas. O lado negro da massificação dos esportes mais uma vez foi exposto. A combinação das crianças com artes marciais sempre rende polêmica quando ultrapassa o limite da prática saudável e recai em meras competições sem limites ou cuidados.

Segundo a reportagem, socos e chutes não eram permitidos entre os garotos, e o combate foi realizado com regras de submission (buscam apenas marcar pontos e a finalização). Mesmo assim, a polêmica foi generalizada pela prática desmedida e ainda mais pela exposição sensacionalista que explodiu em diversos veículos.

Crianças em disputa de MMA

Distorcidas para preservar a identidade dos garotos, a fotos divulgadas mostram os 'lutadores' visivelmente desconfortáveis com o fato de terem de se enfrentar. Não é fato incomum em qualquer outro esporte como futebol ou vôlei, mas a falta de livre arbítrio - assunto que meninos daquele tamanho sequer ainda entendem o real significado -, se configura ainda mais.

Há mais de um ano, o trabalho com as artes marciais mistas no Yahoo! trata a modalidade com apoio total e respeito de esporte profissional, além de fenômeno de audiência e aceitação no panorama esportivo moderno.

Seria demagogia também negar o fato que o MMA é uma modalidade tem natureza intensa, rústica e extrema. Mas quando feita de forma consciente e por pessoas de maior idade e preparadas, tem capacidade plena de se tornar fascinante.

Com acertos e erros, de lá para cá o universo do MMA se expandiu vertiginosamente, em todos os sentidos. Obviamente, isso se traduz em quesitos tanto positivos quanto negativos. Desta vez, foi com pesar que tivemos de repercutir tal fato polêmico. O problema não é o esporte, mas sim a proporção que tem tomado. Mas o alerta é sempre necessário.

Leia a matéria original no jornal Daily Mail aqui (em inglês).

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